sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

ainda
Porque é que quando penso no passado me envolvo num grande turbilhão de memórias, pensamentos, actos, omissões, culpas, (muita felicidade)?
Porque é que acho que nunca me vou poder separar destas coisas que me fizerem crescer e aprender com cada erro, cada trajecto mal traçado…
Há imensas mudanças, sim é verdade.
Há histórias partilhadas sim, mas nunca viverás o que eu um dia vivi, com a intensidade que o sentimento teve, com a força de vontade que nos uniu e com a afinidade criada.
Contudo, limito-me a seguir, pois na verdade o que eu fiz (recentemente) não foi valorizado da maneira que devia ter sido. Sendo tu, quem eras, o que foste, e o que és, vais ser sempre o “primeiro amor da minha vida”.
(ainda?)

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008


É estranho.
Estranha forma de vida. Estranhos acontecimentos que surgem quando menos se espera.
O que sinto (ou não) será estranho? Deve ser mesmo por causa deste motivo que não sei se é normal.
Que chamo á maneira de como me fazes sentir? Só sei que me fazes sentir tão, mas tão bem, que me deixas um sorriso infinito no rosto, em que navego na minha própria insignificância durante o tempo em que falas comigo.
É tudo recente de mais para ser questionado, mas deixas-me com vontade de falar contigo a todas as horas, com vontade te ouvir a tua voz, com vontade de fazeres parte de mim 24 horas ao dia. Esta vontade enorme que tenho é tão espontânea que descobrir o significado pode ser como cair de um abismo e nunca mais conseguir subir. Por isso, por enquanto prefiro continuar a olhar para o telemóvel na espera de uma chamada ou mensagem, no MSN a espera que apareças e digas: “amor” ou então que arranjes outra maneira de manifesto, mas sempre comigo no pensamento.
És, apenas, inigualável a alguém.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Não sei
Talvez seja pura infracção. Talvez seja uma coisa que devia e poderia evitar, porque nada irá fazer sentido. Não sinto, ainda, mas é uma necessidade inexplicável ao meu olhar, ao meu ser... Não consigo esquecer a sua existência, nem o quão me faz bem sentir aquele olhar penetrante no meu, por meros instantes envergonhados, mas com alguma cumplicidade. Não consigo esquecer quando vai haver uma consecutiva aproximação, igual ou melhor á do dia de hoje, igual ou melhor á do dia anterior... Todos os dias tu estás presente.
Mas, isto tudo não passam de ilusões e (talves) pequenos sonhos.
É tudo uma constante mudança e é apenas mais um pensamento, no meio de muitos, que não vai fazer sentido, mais uma vez. Tudo é, consecutivamente, inverso ao pretendido.