terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ainda é difícil olhar para tudo o que tem a "tua cara", aprofundar mais o olhar e ver que no fundo ainda tudo existe, sem mudar quase nada.
Afinal, nem é assim tão difícil deixar de falar contigo, mas só não é difícil porque sei que apesar de não te falar, de qualquer maneira estaremos juntos, todas as semanas, ás vezes mais do que uma vez. 
Hoje é um dia desses, e sinceramente, tenho medo de não conseguir controlar-me, neste jogo de indiferença que vai surgir.

sábado, 27 de novembro de 2010

O que é isto? O que é que está a acontecer na minha vida?
Eu já não me conheço nem pelo que faço. Apenas dou por mim a ser levada mais pelo sentimento que o pensamento e depois pergunto-me: "o que é que eu estou aqui a fazer?"
Eu apenas queria que tudo voltasse ao normal, e cada vez que sinto que existe uma possibilidade de isso acontecer, faço, arrisco, eu não me importo de depois sair magoada, mas ao menos sei que tentei.
Chego a conclusão que não vale a pena lutar mais, mas quando encontro outra probabilidade de tudo ficar bem, lá vou eu arriscar, reagir aquilo que sinto e fazer-te reagir àquilo que sentes.
Pergunto-me: "para quê?"
Se não passa apenas de um dia, que amei, como tanto te amo, mas que o que aconteceu, desaparece, como o pó no deserto, a partir do momento em que calco o asfalto da rua

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Apetecia-e fazer-te perceber tantas coisas ao mesmo tempo, mas não consigo pôr-te a pensar mais no que temos. O tempo está a diminuir, e eu não consegui esquecer nada; se calhar ao contrário de ti. Se me conseguisses ensinar como isso se faz...

domingo, 21 de novembro de 2010

Não imaginas os golpes que acabaste de fazer em mim. As palavras caiam na minha caixa de entrada e atingiam-me como se fossem flechas a perfurar o meu corpo, sem dó nem piedade, com a maior naturalidade possível. É difícil acordar, com o pensamento que te amo, e depois receber tudo de oposto ao que eu queria.
Não faz mal, só estás a acabar mais um bocado comigo. De caminho já não tenho sentimentos, de caminho já não tenho alma...

sábado, 20 de novembro de 2010

A partir de hoje, eu não sou mais quem era.
O que me disseste ainda está a ecoar dentro da minha cabeça, como se estivesse no cimo de uma montanha, começasse a cair ouvindo o eco das tuas palavras. Não era preciso eu ouvir o que ouvi.
Espero que o que me disseste ao menos te tenha feito feliz, porque a mim, só me fez querer esconder o que sinto por ti, arrumar tudo numa caixa, guardar, e deixar-me destas merdas insignificantes.
O problema é, conseguir. Mas um dia, um dia, eu sei que tu vais ter noção que fizeste algo de errado, e vais dizer-me alguma coisa. Se não disseres, não faz mal, vou só acreditar um bocado nisto.
E acabaram as implorações, acabaram as juras, acabou tudo o que eu queria fazer para te fazer acreditar que estava a arrependida. Eu, apenas, não merecia ouvir o que ouvi.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Porque é que tu sabes, mas não tentas perceber?
Tu tens saudades minhas. Eu sei que te faço falta. Tu só não queres tentar perceber.
Não te custava nada, querer ser um pouco mais (de tempo) feliz a meu lado.
Ou será que estou enganada?

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Hoje, mais que ontem, sinto falta de algo. Tem sido assim todos os dias, a sentir falta de alguma coisa.
Os dias passam e sinto mais vontade de ouvir certas palavras que talvez nunca mais possa ouvir, nem ler, nem sentir, vindo da tua parte... Os dias já não fazem sentido, principalmente porque no levantar, vou ao telemóvel e não encontro nenhuma mensagem tua, e no deitar também sinto falta de te enviar uma boa noite com a tal palavra de que sinto falta. 
O pior nisto tudo, é que eu sei que tu me amas, que me desejas... não percebo a tua ideia, nem percebo porque ainda quero lutar por uma coisa que tu me fazes pensar que ainda não acabou, não só pelo que acontece, mas pelo que me dizes e me fazes sentir.
Acho que ontem foi a última vez que me cobriste os pés com o teu cobertor e me perguntas-te se eu estava com frio; acho que foi a última vez que me abraçaste, beijaste, tocaste, olhaste... tudo da mesma maneira do antigamente; acho que também foi a última vez que caímos do sofá e ficaste por cima de mim a olhar-me intensamente e me beijaste de seguida; acho que foi a última vez que me beijaste as costas e me abraçaste contra ti, fazendo-me sentir tua e tu meu; acho que ontem foi o último dia que nos perdemos nas horas porque estávamos mais importados com os sentimentos... Acho que ontem foi o fim de tudo para ti, mas para mim foi só um começo de uma vida sozinha e que eu preferia não ter.
Ainda me pergunto, de cada vez que fecho os olhos e encaro o mundo, se isto é um pesadelo.
Não me deixes.

domingo, 14 de novembro de 2010

Já não aguento mais este sufoco. Quero respirar e nem consigo, derivado ás lágrimas que correrem pelo meu rosto, desde que eu saí do teu aconchego. No fim disto tudo, ainda me pergunto "isto é mesmo um pesadelo não é?" mas depois volto a cair na realidade que me mata completamente por dentro.
Tanto tinha medo de te perder, que acabou por acontecer.
"A culpa não é tua, é nossa".
Como é que eu vou esquecer tudo? Como podes dizer que não é necessário esquecer? 
Eu sei que posso guardar tudo como recordações boas, mas isto é demais para mim. Eu nunca vivi nada tão intenso como isto, nunca tive ninguém que me desse o que tu me deste, que me fizesse o que tu fizeste... eu não fiz por ninguém o que fiz por ti... Eu amo-te mesmo, como nunca amei ninguém.
Não, não ajo como se fossemos casados, simplesmente não consigo encarar a maneira como tu encaras as coisas, porque para ti é tão fácil que nem parece que viveste as mesmas coisas que eu.
E com o que se passou quando estivemos juntos pela última vez, o que dissemos, fizemos... ainda consegues estar com o mesmo pensamento? Sinceramente, tu não consegues perceber o verdadeiro significado da palavra que eu tantas vezes te disse.
Neste momento, só queria adormecer e nunca mais acordar, para não ter que me recordar que tu partiste e me deixaste para trás. 
Não me deixes nesta escuridão, vem buscar-me, abraça-me e diz-me que eu apenas estava a viver um pesadelo.
ACORDA-ME

sábado, 13 de novembro de 2010

Já estou no fundo mesmo, mas se pensas que vou deixar de lutar por o que é nosso estás muito enganado.
Quem ama, luta e nunca perde a esperança. 
E eu, só vou perder a esperança, quando souber que já não existe ponta por onde arder da nossa relação, em ti.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Hoje não andei por caminhos que me fizeram lembrar de ti, mas tive saudades de ir ver como a nossa história começou a fui procurar objectos, recordações, fotografias...
Encontrei um "anel" que tu me fizeste (ainda nem éramos namorados) com um fio grosso do carapuço de um casaco que tinhas, e o qual me pediste para eu nunca perder. Encontrei mensagens que guardei no meu computador e mais uma vez, tudo como se parecesse ter acontecido hoje voltou á minha memória... "Sendo único e inesquecível cada momento que juntos passamos, de maneira diferente, para sempre"
Encontrei o embrulho das lembranças que me trouxeste do Algarve, o filme que vimos juntos, as fotografias que partilhamos no início... 
Encontrei a tua fotografia na minha carteira, as músicas que ouvíamos perdidas no computador, encontrei bilhetes de concertos em que estivemos juntos e olho para a frente e na moldura que me deste estão a passar fotografias do tempo em que éramos felizes: beijos, abraços, caretas, mãos dadas...
As vezes questiono-me se o amor não é uma coisa a que devíamos dar menos valor. Mas e conseguir?
Eu, fraca de sentimentos, frágil de alma, como consigo "sobreviver" a esse teu orgulho? Boa pergunta. Eu não sei como. 
Como alguém a Ludovina dizia: "No caso do amor? A razão é mais importante que o sentimento?"
Existem pessoas fracas e "não fracas". As fracas, utilizam sempre como forma de pensamento os sentimentos. As outras, utilizam só a cabeça, ou seja, deixam que a razão se apodere do que elas sentem e assim fiquem com outra maneira de ver as coisas. 
(...)
No meio disto tudo, quem ficou com tudo na mão fui eu. Não deixo de recordar a cada momento o que te dei, o que me deste, e o que surgiu de nós. 
Amanhã só vai ser mais um dia em que vou rever tudo de novo, derramar mais umas lágrimas e pensar se o dia seguinte será igual ao de ontem e ao de hoje.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Eu corri, mas não consegui alcansar.
Quase sem fôlego, sentei-me e esperei um bom bocado pela próxima, mas tardava em chegar. 
Decidi então dar um rumo á minha espera: coloquei a mala ao ombro e comecei a caminhar no sentido a casa. Já não era muito cedo; as ruas estavam um pouco movimentadas, pois era a hora a que as pessoas, provavelmente, se dirigiam do trabalho para casa. Eu continuava a caminhar, ainda muito longe do destino, e foi aí que tu surgiste de novo no meu pensamento. Fui levada a pisar o asfalto de caminhos que percorri contigo, em segredo ou em companhia de outros, e fui também levada até tua casa, sem saber como lá tinha chegado.
A chuva caía e eu nem dava por ela, apenas queria sentir que era mais uma bela tarde de verão, e eu me dirigia para a Travessa da Sobreira, para ir ter contigo e depois voltar para casa, com um grande sorriso na cara, por mais uma evolução, por mais momentos... Eu só guardava isto na minha memória, só te queria a ti, só pensava em estar contigo, a ver o filme "P.S.: I love you", ou então a tentar tirar fotografias que calhavam sempre mal mas que ainda hoje guardo com carinho e não quero perder.
Ainda relembro hoje a nossa paixão, que morava em segredo no pensamento dos outros, como se fossemos apenas amigos. Nessa altura dava-me prazer gostar de ti, esperar todo o tempo que estivéssemos com os nossos amigos, e depois de me vires trazer a casa, fingir que ias embora e passado 2 minutos voltavas... Assim tudo começou... Ainda me lembro, como se fosse hoje, do primeiro toque dos nossos lábios, recordo o aroma da tua boca, sinto cada gesto, os calafrios, sentir os olhos a serem levados pelo coração... Nessa altura tudo era perfeito, as palavras eram outras, o carinho era diferente. Com o passar do tempo as coisa mudam, surgem os problemas... Sinceramente preferia não ter conhecido tanta coisa de ti, significaria que ainda podíamos estar felizes... Queria poder voltar ao dia 20 de Setembro de 2009, e sentir a mesma coisa. Voltar a viver tudo de novo, com a mesma intensidade, voltar a fazer tudo de novo, sem tirar nem pôr nenhuma vírgula, porque se as coisas acontecem, é a vida que nos quer treinar para o futuro e para ver se não voltamos a cair nos mesmos erros, e é por isso que tudo o que aconteceu, tinha sentido, diferente, mas á nossa maneira.
Foi nisto tudo que pensei, enquanto olhava para a tua janela e tentava imaginar-te no sofá, a cantar para mim "I can't help myself" e a olhares-me com aquele teu olhar a dizer "i love you, i want you... i wanna be with you". Este pequeno sonho, durou pouco tempo. As memórias passaram na minha cabeça em alguns minutos que quando olhei para as horas o tempo para chegar a casa já era escasso e tinha de seguir o caminho.
Olhei mais uma vez para a tua janela, fechei os olhos, "amo-te".
Dirigi-me a casa, e quando cheguei olhei para o meu quarto, para tudo o que me fazia lembrar de ti, e é impossível dizer que só existe um ou dois objectos. O quarto és tu, os odores pairam no ar abafado que o corrompe e isto vai-me trazendo a boa recordação do que já passamos aqui. Desde rir a chorar, tudo...
Não foi um mês, já passou um ano, e nem sequer parece...
Eu só sei que foram tão bons aqueles momentos, que agora tudo se resume a uma palavra que já não existe...
Parece que ainda agora estou a imaginar-te a ensinar-me os gestos do "eu, tu, juntos, sempre..."
Só queria perceber como vou esquecer isto tudo por uns tempos...

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Doente.
Fim

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Ao ler aquela mensagem o meu coração parou. Por meros instantes  o meu olhar ficou petrificado, li aquilo imensas vezes para poder achar o real, e por infelicidade encontrei-o. 
Fiquei sem ar, sem saber o que dizer, e limitei-me a não responder. 
O que me apetecia era ter saído dali a correr, mas eu não podia.

A vontade de recair é sempre a mesma.


terça-feira, 2 de novembro de 2010

Não posso negar, que quando nos chateamos perco a cabeça.
Fico completamente desnorteada, sem saber o que fazer, dizer, até pensar...
Apetece-me sempre fazer o que já não faço á muito tempo:calçar as sapatilhas, sair de casa e começar a correr sem destino e só parar quando não tivesse mais fôlego... Resulta. No fim acaba sempre por resultar, nem que seja no momento, mas parece que a alma fica mais leve e o pensamento como se tivesse sofrido uma lavagem.
Agimos de cabeça quente. Perdemos o controle. 
Agora, o dia de amanhã espera-nos, com um sorriso escondido (?)
Eu não posso voltar, não posso...
Eu não sei porque é que isto tende a acontecer nos dias em que a minha felicidade está no auge. 
Eu não quero prejudicar-te, nem tão pouco magoar-me. Eu não quero nem posso voltar àquelas coisas.
Se eu não consigo fazer-te feliz e me esforço tanto o problema é meu. 
Não passo de uma perdedora, que te vai acabar por perder. E tu a mim.
Mas lembra-te, a culpa não é só minha. 
E eu não vou aguentar.
Já é tarde e eu continuo sem sono. Já devia de estar a dormir á pelo menos duas horas e parece que ainda é tão cedo. A única coisa que me faz levar a pensar que já é tarde é o silêncio que é corrompido pelo som das teclas que vou pressionando neste momento.
Nada me faz querer ficar acordada, nada me martiriza a alma... o cansaço é enorme, mas o corpo não quer mexer-se, e faz-me ficar aqui presa, a esta cadeira, em frente ao computador, a escrever este texto sem sentido nenhum...
Acho que vou tentar arranjar algo que me leve a agir... e acho que me vou preocupar com o facto de amanhã ter de me levantar as 6h e 30 da manhã.
Depois de me mentalizar com isto, acho que já tenho motivos para conseguir sair daqui...
Boa noite.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

É tudo tão bom, quando passamos horas juntos sem perceber como o tempo passa tão rápido.