terça-feira, 9 de novembro de 2010

Hoje não andei por caminhos que me fizeram lembrar de ti, mas tive saudades de ir ver como a nossa história começou a fui procurar objectos, recordações, fotografias...
Encontrei um "anel" que tu me fizeste (ainda nem éramos namorados) com um fio grosso do carapuço de um casaco que tinhas, e o qual me pediste para eu nunca perder. Encontrei mensagens que guardei no meu computador e mais uma vez, tudo como se parecesse ter acontecido hoje voltou á minha memória... "Sendo único e inesquecível cada momento que juntos passamos, de maneira diferente, para sempre"
Encontrei o embrulho das lembranças que me trouxeste do Algarve, o filme que vimos juntos, as fotografias que partilhamos no início... 
Encontrei a tua fotografia na minha carteira, as músicas que ouvíamos perdidas no computador, encontrei bilhetes de concertos em que estivemos juntos e olho para a frente e na moldura que me deste estão a passar fotografias do tempo em que éramos felizes: beijos, abraços, caretas, mãos dadas...
As vezes questiono-me se o amor não é uma coisa a que devíamos dar menos valor. Mas e conseguir?
Eu, fraca de sentimentos, frágil de alma, como consigo "sobreviver" a esse teu orgulho? Boa pergunta. Eu não sei como. 
Como alguém a Ludovina dizia: "No caso do amor? A razão é mais importante que o sentimento?"
Existem pessoas fracas e "não fracas". As fracas, utilizam sempre como forma de pensamento os sentimentos. As outras, utilizam só a cabeça, ou seja, deixam que a razão se apodere do que elas sentem e assim fiquem com outra maneira de ver as coisas. 
(...)
No meio disto tudo, quem ficou com tudo na mão fui eu. Não deixo de recordar a cada momento o que te dei, o que me deste, e o que surgiu de nós. 
Amanhã só vai ser mais um dia em que vou rever tudo de novo, derramar mais umas lágrimas e pensar se o dia seguinte será igual ao de ontem e ao de hoje.

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