quinta-feira, 21 de janeiro de 2010


Porque é que a vida nos fascina?
Tantas vezes nos domina?

Acreditar que no amor
Não se sente a dor
Mas é mentira!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Surround me with your love. I love you till the end.

.mensagens.carinho.amor.praia.calor.verão.água.frio.inverno.sol.sair.abraços.fotografias.beijos.olhares.especial.
adorar.amar.experimentar.gostar.querer cada vez mais. nadar ou aprender.jogar.correr.cantar.partilhar.conhecer.aprender.dormir.beijar.ajudar.escrever.subir á árvore.caminhar.dormir na praia.no sofá.na cama.comer.fazer compras. visitar.apresentar. rir. chorar.dançar.dar.receber.areia.chuva.vento...


A minha cabeça está repleta de objectos, conjugações verbais, lugares, sentimentos, memórias, visões, palavras...

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Os problemas não existem, nós é que os imaginamos como sendo um bicho de sete cabeças.
Existem dias assim; talvez eu é que não saiba aceitar.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Apetece-me fechar os olhos, respirar fundo, sentir a brisa que por vezes vem ao encontro do meu rosto, e tentar aprender a lidar com certas situações.

Aprender ao sabor dos dias e das experiências.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010


Por vezes, preferimos que o silêncio nos leve ao limite, para não pisar o risco, mesmo que seja ao de leve.
Paramos para pensar, e tudo o que achamos perdido na nossa área de visão serve para que tal problema ou assunto volte a rodopiar na pista mesmo que não seja necessário ser exibido. Dançando nas reviravoltas do tempo, achamos saídas indesejáveis, muros inquebráveis, desejos incontroláveis e sensações de prazer ou de simples dor, que ora nos enfraquecem, ora nos fortalecem.
Na última volta paramos.
A luz que se acha no fim do alcance tende a cegar-nos desde cedo, é incontrolável, e só cabe a nós mesmo saber encontrar a porta para fechar quando acharmos necessário.

Acho-me por momentos, a flutuar no vazio, ou a ser levada pelo vento, porque por muito que tentem fechar-me a porta, vou sempre conseguir abri-la.

(Nem sempre quem entra, escolhe o melhor caminho).

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010


“O ciúme é um sentimento que vem embrulhado em medo.”

Autor Desconhecido

terça-feira, 12 de janeiro de 2010


Vaguear pelas ruas e olhar um pouco para os altos e baixos da cidade cria certas confusões na cabeça que nos deixa ir para casa com um certo peso na consciência ou então que nos leva a questionar sobre diversas perguntas às quais achamos que dificilmente obtemos uma resposta.
Sinceramente, a mim, custa-me andar pela rua e aprofundar a visão sobre o que se passa à nossa volta e que por vezes nos passa completamente ao lado. Dou por mim a olhar para pessoas sem-abrigo, que pedem por esmolas que não caem nos fundos das garrafas, homens domados pela cegueira que vão tocando acordeão, malabaristas, ilusionistas, cantores de rua, peripécias circenses, estátuas, fotógrafos, mulher chiques...
Toda a sociedade, diversificada numa simples ruela, onde o asfalto é pisado cerca de 125478952 vezes por dia, onde o sol chega e é desviado para iluminar as montras, onde as roupas e o calçado anunciam saldos e as pessoas correm para apanhar as rebaixas luminosas...
Dou por mim com sacos e mais sacos de compras, em casa no calor da lareira ou do aquecedor, á mesa a jantar com a família, e penso então agora: como será a vida daqueles que não tem um tecto, família e comida?
Maior parte das pessoas que lerem isto têm internet, e isso, nem eles têm.
Precisávamos da internet, de televisões, de tabaco, de muitos armários com roupa... ?
Se não fossemos habituados a isso, não.
Se nos queixamos da vida que por vezes levamos, o que diriam essas pessoas se tivessem uma vida tão repleta de coisas como a nossa...

Ainda parece que foi ontem que um final de dia de verão se tornava no melhor do ano e que a noite desse caía sobre nós e causava sensações imensas. 
No entanto, já lá vão 4 meses e nós continuamos lado a lado, não só porque desde este tempo algo mudou, mas pelo tempo antes deste que passamos juntos.
Tudo tem um começo.
Fim? Quem quer ouvir falar deste?
Eu não, obrigado.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Neste istante

Ainda agora te deixei partir e já sinto saudade.
Voltei para dentro de casa e a cama ainda estava quente, o cobertor ainda estava na mesma posição, as paredes escorriam suor e o teu perfume ainda pairava algures nas almofadas caidas no chão.
Vi-me obrigada a deitar-me sobre aquele aglomerado de pertences teus revirando-me o meu mundo de uma alegria imensa que só tu me fazias sentir.
Em seguida relembrei as palavras da tal despedida.
Tu vais embora e eu fico sem jeito, a pensar como seria se não tivesses obrigatoriamente que partir e pudessemos ficar ali, juntos, numa infinidade de tempo.
A tal despedida? Até amanha, Amo-te.
Até amanhã, Amo-te, e quando chegares avisa.
Está bem.

Se eu podia viver sem isto?
Podia, mas não era a mesma coisa.
O mundo à nossa medida

"Todos nós criamos o mundo à nossa medida. O mundo longo dos longevos e curto dos que partem prematuramente. O mundo simples dos simples e o complexo dos complicados. Criamo-lo na consciência, dando a cada acidente, facto ou comportamento a significação intelectual ou afectiva que a nossa mente ou a nossa sensibilidade consentem. E o certo é que há tantos mundos como criaturas. Luminosos uns, brumosos outros, e todos singulares. O meu tinha de ser como é, uma torrente de emoções, volições, paixões e intelecções a correr desde a infância à velhice no chão duro de uma realidade proteica, convulsionada por guerras, catástrofes, tiranias e abominações, e também rica de mil potencialidades, que ficará na História como paradigma do mais infausto e nefasto que a humanidade conheceu, a par do mais promissor."
Miguel Torga

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Faz já algum tempo que não vinha aqui escrever alguma coisa sobre o que tenho vindo a sentir, ou algo que achasse que deveria ficar registado; na verdade, não tenho tido tempo sequer para pensar em escrever sobre a minha vida, porque passo maior parte do tempo com "ela".
Hoje, lembrei-me e decidi voltar.

Tem passado o tempo e eu hoje dei por mim a contar os segundos para estar contigo. Sim, eu sei que conto todos os dias, mas hoje era diferente. Por volta das 9 horas da manhã, senti uma vontade enorme de te ter perto de mim e de abraçar com toda a força, na esperança de ouvir um "I love you till the end".
Era e é o que necessito, até ao "fim" das nossas vidas.
Também sei que conforme o coração é ocupado e desocupado, dizemos e voltamos a dizer que nunca amamos assim ninguém, que é tudo ou quase tudo para nós, que sem ela não conseguimos viver...  Isto tudo não passam de meras palavras, que surgem dos sentimentos que a "tal" pessoa nos faz sentir.
Sinceramente, eu sei o que é.
"Nunca devemos jurar amor eterno, sabe-se lá o dia de amanhã"
Ninguém sabe dizer o que pode acontecer amanhã, mas podemos ao menos sonhar, e quem não tiver capacidade para tal que ao menos tente fazer com que não mude nada.
Existem dias em que te quero 24 horas a meu lado, só para te poder sentir presente na minha vida e para te poder olhar sem tempo limite, sem nenhum cronómetro a contar o tempo...
Já cheguei a pensar que és o meu vício, e se calhar és mesmo. Passar horas a pensar em ti, contar o tempo para estar contigo, até chegar a ter ciúmes de quem te vê, do chão que pisas, do ar que te toca, da chuva que te molha... Não passam de ilusões. Só querem dizer que te amo.
Não consigo expressar o que sinto, mas eu sei que te limitas a sentir, e sabes.