quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Faz já algum tempo que não vinha aqui escrever alguma coisa sobre o que tenho vindo a sentir, ou algo que achasse que deveria ficar registado; na verdade, não tenho tido tempo sequer para pensar em escrever sobre a minha vida, porque passo maior parte do tempo com "ela".
Hoje, lembrei-me e decidi voltar.

Tem passado o tempo e eu hoje dei por mim a contar os segundos para estar contigo. Sim, eu sei que conto todos os dias, mas hoje era diferente. Por volta das 9 horas da manhã, senti uma vontade enorme de te ter perto de mim e de abraçar com toda a força, na esperança de ouvir um "I love you till the end".
Era e é o que necessito, até ao "fim" das nossas vidas.
Também sei que conforme o coração é ocupado e desocupado, dizemos e voltamos a dizer que nunca amamos assim ninguém, que é tudo ou quase tudo para nós, que sem ela não conseguimos viver...  Isto tudo não passam de meras palavras, que surgem dos sentimentos que a "tal" pessoa nos faz sentir.
Sinceramente, eu sei o que é.
"Nunca devemos jurar amor eterno, sabe-se lá o dia de amanhã"
Ninguém sabe dizer o que pode acontecer amanhã, mas podemos ao menos sonhar, e quem não tiver capacidade para tal que ao menos tente fazer com que não mude nada.
Existem dias em que te quero 24 horas a meu lado, só para te poder sentir presente na minha vida e para te poder olhar sem tempo limite, sem nenhum cronómetro a contar o tempo...
Já cheguei a pensar que és o meu vício, e se calhar és mesmo. Passar horas a pensar em ti, contar o tempo para estar contigo, até chegar a ter ciúmes de quem te vê, do chão que pisas, do ar que te toca, da chuva que te molha... Não passam de ilusões. Só querem dizer que te amo.
Não consigo expressar o que sinto, mas eu sei que te limitas a sentir, e sabes.

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