domingo, 19 de abril de 2009

- Decisões“- Já pensaste que podes ser tu que não queres esquecer?
- Não digas isso tu também!”
(…)

Eu sei. Sei que antes as memórias me passavam “24 horas” na mente e que não me esforçava de nenhuma maneira para esquecer, por mais achar que merecesses ou por mim mesmo.
Sim, era uma importância superior a mim, incontrolável, fora do normal, mas contudo, conseguia sempre algum tempo para pensar em ti. Algum tempo? Sem exagero eu pensava em ti durante muito tempo. Pensava só em ti e em nós de cada vez que estávamos juntos, de cada vez que falávamos… Mas havia certos lugares, destinos cruzados e trilhos traçados que me faziam sempre ter algumas pedras no meu caminho que me faziam tropeçar mesmo que soubesse que elas lá estavam. Tive culpa, se eu tivesse dito para mim mesma “quero esquecer aquilo de uma vez por todas, e quero viver isto” eu tinha conseguido, mas sempre tive no pensamento uma voz secundária que me dizia que só existia aquilo e que nada havia de o substituir. Um grande erro, agora sei.
Ao longo dos dias, devido a várias junções de sentimentos, várias conversas, várias reflexões (…) dei por mim submersa de ideias que achava que devia pôr em prática no “HOJE”. A verdade é que “não se deve deixar para amanhã o que se pode fazer hoje” e eu tentei deixar-me levar por esse lema, e agora acho que estou no caminho certo.
Foi rápido de mais o tempo de reflexão? Talvez tenha sido, mas sentir que me fazes falta e sentir um grande aperto no coração de cada vez que ouvia o teu nome, já era um começo.
Não consigo viver sem a tua presença, física ou psicológica, e pretendo que fiques comigo durante tanto tempo, que não o consigo determinar.
Descobri que a vida é par ser vivida no “agora” e não no “ontem”. Fizeste-me acordar e dar de caras com o mundo em que sou feliz a teu lado, criando o nosso MUNDO simples e único.
Decidi acabar com o que me prendia ao passado de vez. Se as coisas que certo dia vivemos têm o nome de passado é porque têm de ser deixadas lá atrás, e apenas ser relembradas com um sorriso.
É este o pensamento que tenho agora, porque tu me fizeste acreditar.
Nós recomeçamos do zero, e eu estou feliz por isso. HOJE isto faz muito mais sentido. <3



sábado, 18 de abril de 2009

"Não largues a minha mão"Eu já parei.
Agora é (re)começar, e fazer-te acreditar!
Muito MEU !

sábado, 11 de abril de 2009

__ de ___________ de 20__ (?)

"Hoje, sinto-me perdida... fui levada a pisar as ruas que em tempos calcamos juntos... senti a pele a relembrar momentos que me troxeram de novo certas memórias inesqueciveis. são como um vaivém, de uma passa a outra, e mais outra... quando dei por mim estava submersa num mar de pensamentos. soube bem, mas se estivesses naquele mesmo local, comigo, a abraçar-me com o teu jeito "ora amargo, ora doce" eu sentia-me imensa. fechei os olhos. consegui ver-te a ir embora, como da ultima vez que te vi. com o olfacto apurado consegui sentir o teu perfume perdido no ar quente e insuportável a minha volta. permaneci em silêncio, e desejei que voltasses. percorri o caminho de volta a paragem, e num subito sopro de vento mais forte acordei.esquece soraia, isto era um sonho"
(escrito há algum tempo, com um impacto elevado)

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Memorável...
Sim, era tudo muito bonito se não existissem lugares marcantes, pessoas incomparáveis, momentos inesquessíveis e objectos impertinentes. Mas existe isto tudo e muito mais. Por mais que se queira fazer de conta, fazer por esquecer, há sempre algum motivo para relembrá-los e andarem na memória por alguns dias (mais uma vez).
Se os pensamentos fossem como uma simples criança, que quando as mandamos parar param, que quando dizemos que algo está mal tentam fazer bem... As coisas aprendem-se, eu sei, mas contudo é uma "vida" passada, é um passado longo e tem muito que se lhe diga.
Alguém diz: esquece, é passado, é algo que já não existe, só mesmo na tua cabeça
E eu, penso, repenso e volto a pensar e volto á mesma MERDA.
Larga-me, solta-me, deixa-me viver.
Estás a tirar o melhor de mim, da minha vida. És tu? Não. Desculpa. Estou a culpar-te de uma coisa de que não tens culpa. Aqui a culpada sou eu, porque não esqueço de maneira nenhuma.
Ainda existe alguém bem melhor que não tem culpa de nada e que está a sofrer também.
tenho que dar mais valor ao que tenho e não ao que já tive (perco mais tempo a falar do que a agir)

domingo, 5 de abril de 2009

- Há sempre uma razão

Já percebi. Naquele dia tudo começou a fazer mais sentido.
Não deixes de ficar comigo em certos momentos da minha vida.
Não largues a minha mão.