sábado, 29 de agosto de 2009

Desculpa por te ter feito pensar que estava a brincar. Desculpa por ter feito de ti um boneco de pano que leváva para onde me sentia sozinha e perdida. Desculpa por ter brincado com o fogo perto dos teus olhos e te fiz ficar cego de amor por quem não merecia. O teu esforço o teu prazer de lutar foi sempre o maior aliado que tiveste, mas eu acabei com o jogo mesmo antes de estares o suficiente agarrado. Se calhar até estavas. Sei que não foi nada bom para ti, deixar, virar as costas e "ignorar", mas não havia mais nada a fazer. Ficaste a meio do maldito jogo quando eu te pedi para o acabares. Será que ainda esperas para o continuar a jogar?
Mais tarde eu vou-me recordar dos dias em que ficavamos no cimo daquele patamar com o olhar voltado para o horizonte.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

"Enquanto a música não me acalmar
não vou descer, não vou enfrentar
o meu vício de ti não vai passar
e não percebo porque não esmorece
ao que parece o meu corpo não se esquece.

Não me esqueci, não antevi, não adormeci, o meu vício de ti"
Mesa - Vício de Ti

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

- "Tenho tanta pena. Sabes que pode ser o último ano que estão aqui connosco."
- "Pára com isso, por favor!"
Quando dei por mim, estava a olhar para o vazio e só pensava no dia em que vos iria perder. Tanto que passamos, tanto que me ensinaram, tanto (...)
As pessoas ficam domadas pela idade ao passar dos anos e isso impede algumas acções que algum dia poderam fazer. Voçês, que nos Natais anteriores disseram "este é o último que passamos" derramando algumas lágrimas, viveram sempre mais algum tempo do que o que estavam a espera, e ainda bem. Não queria que me tirassem uns certos alguéns que me fazem tanta falta.
Iria sentir demasiada saudade de ouvir chamar o meu nome de cada vez que fosse preciso ligar a água ou atender o telefone.
Dou por mim a chorar, sem poder alcançar outro patamar, mas a vida é mesmo assim, e algum dia vamos ter de paritr, para um lugar que nem sabemos se existe mesmo. Vamos esperar até lá chegar.

Por favor, não os leves embora!

sábado, 22 de agosto de 2009

Antes...

Lembraste de quando chegavas a altas horas da noite em que eu já devia estar a dormir?
"vou dizer á mãe, já viste as horas?"
Tu não respondias, apenas lançavas um olhar de insignificância e seguias para o quarto, habitualmente como algumas vezes por semana, sempre que tardavas na hora. Lembro-me que fazia uma bolinha com um marcador onde os ponteiros se situavam, pois não sabia as horas, mas sabia que já era tarde, e tanto tu como eu deveriamos estar á muito a dormir.
Adorava quando me vinhas deitar, cobrir e me passavas a mão pelo rosto dizendo: "boa noite" com aquele teu sorriso que me fascinava, mas que me deste poucas vezes, sinceramente.
Tudo ficava diferente, com o tempo a passar, á velocidade da luz. Eu ia crescendo e ficando a perceber que as coisas não eram tão a brincar como pareciam, as dificuldades em resolver tudo existiam com alguma gravidade e quem estava perto é que sabia o quão era difícil. Eu não sabia.
Os problemas eram cada vez mais aparentes, e começaram a surgir aos meus olhos sem eu ter pedido e a realidade falou do coração desesperado. Senti que sofrias por um problema que já era o destino que tinha traçado e nada mais o curaria se não o tempo e a força de vontade. Por isso deixaste que essa agressividade se apoderasse de ti. Por isso te vi, naquele dia, deitado no chão do pátio de madrugada, quando a noite era tão fria como a água do mar.
Desde a tanto tempo para cá, nada mudou.
Ela continua a sofrer com os teus problemas, ele continua revoltado com o que lhes deixas nas mãos, e eu, com pena por não poder fazer nada, limito-me a observar a MERDA de vida que fazes e a merda de vida em que nos fazes viver.
Tu não tens culpa, o destino está traçado, talvez seja maliciosidade existente.
Mas sabes quem acaba por ser penalizada por esses teus erros? EU!
Estás a tirar-me parte do que eu já poderia ter.
Mas deixa, tu podes envelhecer, que esse teu passado sempre ficará como uma memória triste.
Por enquanto ainda está presente.
Podias fazer com que fosse embora...

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Sentes-te feliz com o que fazes não é?
Gostas que isso te mate por dentro, que te tire dias á vida e que te vicie mais a cada dia que passa. Sinceramente, já estive mais perto de acreditar que só fazes isso para tentar esquecer o facto do teu velho amor ter ido embora e te ter deixado com tudo o que tiveram nos braços. Ficaste petrificado, com o pensamento no dia em que tudo começou. Apesar de estares no dia em que acabou, nada deixava que esse dia te apoderasse a alma, pois tu querias era que tudo voltasse ao normal e que a tua "VIDA" voltasse.
Eu sei, também já estive nesse lado obscuro do tempo e vivia a desejar que nunca mais pudesse encontrá-lo, por muito que a vida ainda tivesse que o trazer e levar quando fosse preciso.
Todos cometemos erros, tropeçamos em pedras, ferimos os joelhos, arranhamos as mãos, mas no fim, saimos sempre magoados, com algumas marcas, que por vezes demoram a curar-se. O amor é igual. Todos amamos, muito ou pouco tempo, uns mais outros menos, mas no fim, mesmo que tudo acabe por "causa" de um, o outro sai sempre magoado. Nem que se pense que não.
Ou não?
Pois. Talvez só eu é que pense assim.
Talvez o facto de eu ter deixado o UNIVERSO para ir ter com um PLANETA não tenha sentido, porque a grandeza era maior do outro lado, mas nem sempre a maior quantidade é a maior felicidade, e foi isso que me enviou para outro lugar.
A saudade grita, mas o coração acalma-a. Ficará smpre na minha memória.
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís Vaz de Camões.
(o amor é apenas uma doença)

Sempre foi assim não é ?
Mas deixa lá, eu gosto de ti assim.
O pior é pensar que pode aconteçer mais alguma vez.
Surge sempre alguém que nos passa a mão nas costas e diz: "deixa lá, já sabes que eles são assim" ou "caga, depois fazes-lhe o mesmo". Sinceramente, tenho medo. Quando chegar a altura de fazer o mesmo e eu não conseguir. Se não o fizer é porque te amo de mais ou a mais do que aquilo que devia.
Não abdico de mais nada, acredita.
Talvez fosses o primeiro plano, mas acho que devo dar valor a mim.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

"Olha os namorados, primos e casados, foram á igreja (...)"

Sempre pensei que não iria voltar. Sempre acreditei que tinha perdido a maior parte da minha vida e a pessoa que fazia dela isso, mas como a minha mãe costuma dizer "o que é teu á tua mãe vem ter filha".
Sim, posso dizer que também soube esperar, e também soube conter-me e esconder o que ás vezes sentia quando via manifestos dos teus sentimentos, mas não por mim.
Lembro-me de sentir um aperto no coração e de dizer para mim "a culpa não foi tua, mas sim da vontade".
Tanto tu como eu, estávamos fartos de viver em função um do outro. As coisas começavam a ser insuportáveis e as discussões já eram ilimitadas. Acho que todo o tempo que acabou, até ao tempo de começar de novo foi bem aproveitado.
Não nego que fui na mesma feliz, porque fui, mas é diferente, viver á tanto tempo a teu lado, e de repente mudar de vida, como quem muda de roupa.
Agora, sei mais do que nunca, que o destino faz-nos tropeçar em pedras, cair e a seguir levantar, erguer a cabeça e dizer "eu vou conseguir". Se o pensamento não for positivo, é bastante difícil conseguir alcançar certos objectivos da vida.
Obrigado por estares do meu lado.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Foi mais ou menos há dois anos atrás -.-

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Só estou a seguir.

A vida dá voltas e voltas e nós andamos aos trambulhões na tombola como se fossemos uma peça de roupa dentro de uma máquina de lavar.
Acho que mesmo que não for a melhor opção vou conquistar alguma coisa, nem que seja somente em mim.
Para mim, significas mais do que o sol para a terra.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Deixa-te estar, fica comigo neste lugar. Deixa-me estar perto de ti, para me sentir segura e protegida, e nunca me abandones, eu preciso de ti!


Não vou negar que quando estás por perto eu viajo e volto ao meu corpo só quando me deixas ir embora por o mesmo caminho de regresso a casa.

“O que é que se passa (…)?” Ás vezes consegues fazer-me dizer que te odeio, mas é claro que isso é mentira. Só o digo para ver se consigo fazer parar o teu jeito de me tentar irritar.

Existem coisas que estão por dizer e tu ainda não as disseste. “(…) quando chegar o momento certo, tu saberás.” Esse tempo já se foi, e tu ainda não decidiste pôr as cartas na mesa para “acabar” o jogo.

O que me consegue sustentar agora é a tua presença. Mas não quero pensar que poderás ir embora e eu possa ficar de novo sem o teu jeito de me “amar”.
Antes: era. E depois deixou se ser.
Agora: é.
Ao que me refiro? Tu percebeste. Pensa um pouco. Deixa alguns minutos, fecha os olhos e pára no tempo e conta os anos, os dias, se quiser as horas também. Não percas muito tempo a contar os minutos e os segundos.
É só mais um, dos que quero passar (a teu lado).
Hoje é dia 11, and i l o v e y o u