quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

http://olharsobrevida.blogspot.com/

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Será pouco dizer o que sinto? Será muito ocultar que não minto.
Será pouco dizer que espero? Será muito dizer que desespero.
Será pouco dizer que quero? Será muito dizer que não desejo.
Será pouco dizer que amo? Será muito ficar em silêncio.
-sm
"vive mais, para ti, e por ti. não deixes que sejam superiores aquilo que na verdade não são"

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Estou a chegar ao fim.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Falta cerca de uma semana. Falta apenas uma semana para chegar ao dia em que podíamos acrescentar mais um mês de felicidade á nossa história. Poderíamos viver mais momentos, poderíamos estar bem de outra maneira...
Não sei como vou estar nesse dia, nem como me vou comportar quando estiver contigo, sabendo que não vou poder agir da maneira que melhor nos convém...
Sabes, acho que não quero que chega a dia 20.
Amar é uma palavra tão bonita, mas neste momento nem sei se lhe dás beleza suficiente para eu a continuar a dizer.
Mas eu direi (para mim mesma)

sábado, 11 de dezembro de 2010

Quem me trás de volta o amor da minha vida?
Sinto-te a fugir entre os meus dedos, e depois sinto-te a voltar por breves minutos, mas logo de seguida voltas a fugir. Porquê?
Tudo volta ao normal, por breves minutos e depois tudo volta a ficar desfocado, sem sentido...
Apenas queria que tu voltasses a ser quem eras. Eu mudei. Nós ainda podemos ser felizes.
Eu amo-te.
Não deixes que o nosso amor tenho um fim assim. 

sábado, 4 de dezembro de 2010

É impossível e eu amo-te

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

As horas passam e eu estou aqui, á espera que o sono chego, como espero que chegue algo mais. 
Como sempre, a minha alma é contrariada pelo meu pensamento e acho sempre que vai chegar o dia em que eu poderei sorrir, da mesma maneira que antes... mas não. Cada vez me proporcionas mais certeza de que é isto que queres, mas no fundo não. É confuso explicar. É confuso eu perceber. É confuso olhar para ti e ver que sentes o mesmo que eu e também pareces confuso o que queres. 
A confusão está solta pela tua cabeça, vive atormentando o teu coração, e tu vives dela, sem te preocupares com o que ainda nos mantém unidos, que tu podes achar que não existe, mas existe.
Ás vezes acho-me tudo e mais alguma coisa, por te pressionar, por não te dar o espaço que tu precisas, mas se eu o fizesse talvez tu deixasses mesmo de gostar de mim, e isso é a ultima coisa que eu queria na minha vida.
Talvez eu não deva fazer mais nada, deva deixar que o futuro nos reserve um lugar juntos, porque eu não estou a imaginar a minha vida sem ti, mas se tiver que ser, eu vou ter de aprender a lidar com isso. 
O problema é que tu és o homem da minha vida.


terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ainda é difícil olhar para tudo o que tem a "tua cara", aprofundar mais o olhar e ver que no fundo ainda tudo existe, sem mudar quase nada.
Afinal, nem é assim tão difícil deixar de falar contigo, mas só não é difícil porque sei que apesar de não te falar, de qualquer maneira estaremos juntos, todas as semanas, ás vezes mais do que uma vez. 
Hoje é um dia desses, e sinceramente, tenho medo de não conseguir controlar-me, neste jogo de indiferença que vai surgir.

sábado, 27 de novembro de 2010

O que é isto? O que é que está a acontecer na minha vida?
Eu já não me conheço nem pelo que faço. Apenas dou por mim a ser levada mais pelo sentimento que o pensamento e depois pergunto-me: "o que é que eu estou aqui a fazer?"
Eu apenas queria que tudo voltasse ao normal, e cada vez que sinto que existe uma possibilidade de isso acontecer, faço, arrisco, eu não me importo de depois sair magoada, mas ao menos sei que tentei.
Chego a conclusão que não vale a pena lutar mais, mas quando encontro outra probabilidade de tudo ficar bem, lá vou eu arriscar, reagir aquilo que sinto e fazer-te reagir àquilo que sentes.
Pergunto-me: "para quê?"
Se não passa apenas de um dia, que amei, como tanto te amo, mas que o que aconteceu, desaparece, como o pó no deserto, a partir do momento em que calco o asfalto da rua

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Apetecia-e fazer-te perceber tantas coisas ao mesmo tempo, mas não consigo pôr-te a pensar mais no que temos. O tempo está a diminuir, e eu não consegui esquecer nada; se calhar ao contrário de ti. Se me conseguisses ensinar como isso se faz...

domingo, 21 de novembro de 2010

Não imaginas os golpes que acabaste de fazer em mim. As palavras caiam na minha caixa de entrada e atingiam-me como se fossem flechas a perfurar o meu corpo, sem dó nem piedade, com a maior naturalidade possível. É difícil acordar, com o pensamento que te amo, e depois receber tudo de oposto ao que eu queria.
Não faz mal, só estás a acabar mais um bocado comigo. De caminho já não tenho sentimentos, de caminho já não tenho alma...

sábado, 20 de novembro de 2010

A partir de hoje, eu não sou mais quem era.
O que me disseste ainda está a ecoar dentro da minha cabeça, como se estivesse no cimo de uma montanha, começasse a cair ouvindo o eco das tuas palavras. Não era preciso eu ouvir o que ouvi.
Espero que o que me disseste ao menos te tenha feito feliz, porque a mim, só me fez querer esconder o que sinto por ti, arrumar tudo numa caixa, guardar, e deixar-me destas merdas insignificantes.
O problema é, conseguir. Mas um dia, um dia, eu sei que tu vais ter noção que fizeste algo de errado, e vais dizer-me alguma coisa. Se não disseres, não faz mal, vou só acreditar um bocado nisto.
E acabaram as implorações, acabaram as juras, acabou tudo o que eu queria fazer para te fazer acreditar que estava a arrependida. Eu, apenas, não merecia ouvir o que ouvi.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Porque é que tu sabes, mas não tentas perceber?
Tu tens saudades minhas. Eu sei que te faço falta. Tu só não queres tentar perceber.
Não te custava nada, querer ser um pouco mais (de tempo) feliz a meu lado.
Ou será que estou enganada?

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Hoje, mais que ontem, sinto falta de algo. Tem sido assim todos os dias, a sentir falta de alguma coisa.
Os dias passam e sinto mais vontade de ouvir certas palavras que talvez nunca mais possa ouvir, nem ler, nem sentir, vindo da tua parte... Os dias já não fazem sentido, principalmente porque no levantar, vou ao telemóvel e não encontro nenhuma mensagem tua, e no deitar também sinto falta de te enviar uma boa noite com a tal palavra de que sinto falta. 
O pior nisto tudo, é que eu sei que tu me amas, que me desejas... não percebo a tua ideia, nem percebo porque ainda quero lutar por uma coisa que tu me fazes pensar que ainda não acabou, não só pelo que acontece, mas pelo que me dizes e me fazes sentir.
Acho que ontem foi a última vez que me cobriste os pés com o teu cobertor e me perguntas-te se eu estava com frio; acho que foi a última vez que me abraçaste, beijaste, tocaste, olhaste... tudo da mesma maneira do antigamente; acho que também foi a última vez que caímos do sofá e ficaste por cima de mim a olhar-me intensamente e me beijaste de seguida; acho que foi a última vez que me beijaste as costas e me abraçaste contra ti, fazendo-me sentir tua e tu meu; acho que ontem foi o último dia que nos perdemos nas horas porque estávamos mais importados com os sentimentos... Acho que ontem foi o fim de tudo para ti, mas para mim foi só um começo de uma vida sozinha e que eu preferia não ter.
Ainda me pergunto, de cada vez que fecho os olhos e encaro o mundo, se isto é um pesadelo.
Não me deixes.

domingo, 14 de novembro de 2010

Já não aguento mais este sufoco. Quero respirar e nem consigo, derivado ás lágrimas que correrem pelo meu rosto, desde que eu saí do teu aconchego. No fim disto tudo, ainda me pergunto "isto é mesmo um pesadelo não é?" mas depois volto a cair na realidade que me mata completamente por dentro.
Tanto tinha medo de te perder, que acabou por acontecer.
"A culpa não é tua, é nossa".
Como é que eu vou esquecer tudo? Como podes dizer que não é necessário esquecer? 
Eu sei que posso guardar tudo como recordações boas, mas isto é demais para mim. Eu nunca vivi nada tão intenso como isto, nunca tive ninguém que me desse o que tu me deste, que me fizesse o que tu fizeste... eu não fiz por ninguém o que fiz por ti... Eu amo-te mesmo, como nunca amei ninguém.
Não, não ajo como se fossemos casados, simplesmente não consigo encarar a maneira como tu encaras as coisas, porque para ti é tão fácil que nem parece que viveste as mesmas coisas que eu.
E com o que se passou quando estivemos juntos pela última vez, o que dissemos, fizemos... ainda consegues estar com o mesmo pensamento? Sinceramente, tu não consegues perceber o verdadeiro significado da palavra que eu tantas vezes te disse.
Neste momento, só queria adormecer e nunca mais acordar, para não ter que me recordar que tu partiste e me deixaste para trás. 
Não me deixes nesta escuridão, vem buscar-me, abraça-me e diz-me que eu apenas estava a viver um pesadelo.
ACORDA-ME

sábado, 13 de novembro de 2010

Já estou no fundo mesmo, mas se pensas que vou deixar de lutar por o que é nosso estás muito enganado.
Quem ama, luta e nunca perde a esperança. 
E eu, só vou perder a esperança, quando souber que já não existe ponta por onde arder da nossa relação, em ti.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Hoje não andei por caminhos que me fizeram lembrar de ti, mas tive saudades de ir ver como a nossa história começou a fui procurar objectos, recordações, fotografias...
Encontrei um "anel" que tu me fizeste (ainda nem éramos namorados) com um fio grosso do carapuço de um casaco que tinhas, e o qual me pediste para eu nunca perder. Encontrei mensagens que guardei no meu computador e mais uma vez, tudo como se parecesse ter acontecido hoje voltou á minha memória... "Sendo único e inesquecível cada momento que juntos passamos, de maneira diferente, para sempre"
Encontrei o embrulho das lembranças que me trouxeste do Algarve, o filme que vimos juntos, as fotografias que partilhamos no início... 
Encontrei a tua fotografia na minha carteira, as músicas que ouvíamos perdidas no computador, encontrei bilhetes de concertos em que estivemos juntos e olho para a frente e na moldura que me deste estão a passar fotografias do tempo em que éramos felizes: beijos, abraços, caretas, mãos dadas...
As vezes questiono-me se o amor não é uma coisa a que devíamos dar menos valor. Mas e conseguir?
Eu, fraca de sentimentos, frágil de alma, como consigo "sobreviver" a esse teu orgulho? Boa pergunta. Eu não sei como. 
Como alguém a Ludovina dizia: "No caso do amor? A razão é mais importante que o sentimento?"
Existem pessoas fracas e "não fracas". As fracas, utilizam sempre como forma de pensamento os sentimentos. As outras, utilizam só a cabeça, ou seja, deixam que a razão se apodere do que elas sentem e assim fiquem com outra maneira de ver as coisas. 
(...)
No meio disto tudo, quem ficou com tudo na mão fui eu. Não deixo de recordar a cada momento o que te dei, o que me deste, e o que surgiu de nós. 
Amanhã só vai ser mais um dia em que vou rever tudo de novo, derramar mais umas lágrimas e pensar se o dia seguinte será igual ao de ontem e ao de hoje.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Eu corri, mas não consegui alcansar.
Quase sem fôlego, sentei-me e esperei um bom bocado pela próxima, mas tardava em chegar. 
Decidi então dar um rumo á minha espera: coloquei a mala ao ombro e comecei a caminhar no sentido a casa. Já não era muito cedo; as ruas estavam um pouco movimentadas, pois era a hora a que as pessoas, provavelmente, se dirigiam do trabalho para casa. Eu continuava a caminhar, ainda muito longe do destino, e foi aí que tu surgiste de novo no meu pensamento. Fui levada a pisar o asfalto de caminhos que percorri contigo, em segredo ou em companhia de outros, e fui também levada até tua casa, sem saber como lá tinha chegado.
A chuva caía e eu nem dava por ela, apenas queria sentir que era mais uma bela tarde de verão, e eu me dirigia para a Travessa da Sobreira, para ir ter contigo e depois voltar para casa, com um grande sorriso na cara, por mais uma evolução, por mais momentos... Eu só guardava isto na minha memória, só te queria a ti, só pensava em estar contigo, a ver o filme "P.S.: I love you", ou então a tentar tirar fotografias que calhavam sempre mal mas que ainda hoje guardo com carinho e não quero perder.
Ainda relembro hoje a nossa paixão, que morava em segredo no pensamento dos outros, como se fossemos apenas amigos. Nessa altura dava-me prazer gostar de ti, esperar todo o tempo que estivéssemos com os nossos amigos, e depois de me vires trazer a casa, fingir que ias embora e passado 2 minutos voltavas... Assim tudo começou... Ainda me lembro, como se fosse hoje, do primeiro toque dos nossos lábios, recordo o aroma da tua boca, sinto cada gesto, os calafrios, sentir os olhos a serem levados pelo coração... Nessa altura tudo era perfeito, as palavras eram outras, o carinho era diferente. Com o passar do tempo as coisa mudam, surgem os problemas... Sinceramente preferia não ter conhecido tanta coisa de ti, significaria que ainda podíamos estar felizes... Queria poder voltar ao dia 20 de Setembro de 2009, e sentir a mesma coisa. Voltar a viver tudo de novo, com a mesma intensidade, voltar a fazer tudo de novo, sem tirar nem pôr nenhuma vírgula, porque se as coisas acontecem, é a vida que nos quer treinar para o futuro e para ver se não voltamos a cair nos mesmos erros, e é por isso que tudo o que aconteceu, tinha sentido, diferente, mas á nossa maneira.
Foi nisto tudo que pensei, enquanto olhava para a tua janela e tentava imaginar-te no sofá, a cantar para mim "I can't help myself" e a olhares-me com aquele teu olhar a dizer "i love you, i want you... i wanna be with you". Este pequeno sonho, durou pouco tempo. As memórias passaram na minha cabeça em alguns minutos que quando olhei para as horas o tempo para chegar a casa já era escasso e tinha de seguir o caminho.
Olhei mais uma vez para a tua janela, fechei os olhos, "amo-te".
Dirigi-me a casa, e quando cheguei olhei para o meu quarto, para tudo o que me fazia lembrar de ti, e é impossível dizer que só existe um ou dois objectos. O quarto és tu, os odores pairam no ar abafado que o corrompe e isto vai-me trazendo a boa recordação do que já passamos aqui. Desde rir a chorar, tudo...
Não foi um mês, já passou um ano, e nem sequer parece...
Eu só sei que foram tão bons aqueles momentos, que agora tudo se resume a uma palavra que já não existe...
Parece que ainda agora estou a imaginar-te a ensinar-me os gestos do "eu, tu, juntos, sempre..."
Só queria perceber como vou esquecer isto tudo por uns tempos...

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Doente.
Fim

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Ao ler aquela mensagem o meu coração parou. Por meros instantes  o meu olhar ficou petrificado, li aquilo imensas vezes para poder achar o real, e por infelicidade encontrei-o. 
Fiquei sem ar, sem saber o que dizer, e limitei-me a não responder. 
O que me apetecia era ter saído dali a correr, mas eu não podia.

A vontade de recair é sempre a mesma.


terça-feira, 2 de novembro de 2010

Não posso negar, que quando nos chateamos perco a cabeça.
Fico completamente desnorteada, sem saber o que fazer, dizer, até pensar...
Apetece-me sempre fazer o que já não faço á muito tempo:calçar as sapatilhas, sair de casa e começar a correr sem destino e só parar quando não tivesse mais fôlego... Resulta. No fim acaba sempre por resultar, nem que seja no momento, mas parece que a alma fica mais leve e o pensamento como se tivesse sofrido uma lavagem.
Agimos de cabeça quente. Perdemos o controle. 
Agora, o dia de amanhã espera-nos, com um sorriso escondido (?)
Eu não posso voltar, não posso...
Eu não sei porque é que isto tende a acontecer nos dias em que a minha felicidade está no auge. 
Eu não quero prejudicar-te, nem tão pouco magoar-me. Eu não quero nem posso voltar àquelas coisas.
Se eu não consigo fazer-te feliz e me esforço tanto o problema é meu. 
Não passo de uma perdedora, que te vai acabar por perder. E tu a mim.
Mas lembra-te, a culpa não é só minha. 
E eu não vou aguentar.
Já é tarde e eu continuo sem sono. Já devia de estar a dormir á pelo menos duas horas e parece que ainda é tão cedo. A única coisa que me faz levar a pensar que já é tarde é o silêncio que é corrompido pelo som das teclas que vou pressionando neste momento.
Nada me faz querer ficar acordada, nada me martiriza a alma... o cansaço é enorme, mas o corpo não quer mexer-se, e faz-me ficar aqui presa, a esta cadeira, em frente ao computador, a escrever este texto sem sentido nenhum...
Acho que vou tentar arranjar algo que me leve a agir... e acho que me vou preocupar com o facto de amanhã ter de me levantar as 6h e 30 da manhã.
Depois de me mentalizar com isto, acho que já tenho motivos para conseguir sair daqui...
Boa noite.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

É tudo tão bom, quando passamos horas juntos sem perceber como o tempo passa tão rápido.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010



Eu sei que eu tenho um jeito
Meio estúpido de ser
E de dizer coisas que podem magoar e te ofender
Mas cada um tem o seu jeito
Todo próprio de amar e de se defender
Você me acusa e só me preocupa
Agrava mais e mais a minha culpa
Eu faço, e desfaço, contrafeito
O meu defeito é te amar demais
Palavras são palavras
E a gente nem percebe o que disse sem querer
E o que deixou pra depois
Mais o importante é perceber
Que a nossa vida em comum
Depende só e unicamente de nós dois
Eu tento achar um jeito de explicar
Você bem que podia me aceitar
Eu sei que eu tenho um jeito meio estúpido de ser
Mas é assim que eu sei te amar
Sim, por vezes não sei se é de mim, se é de ti, ou se é mesmo de nós os dois. Existe algo que nos faz chocar de uma maneira tão intensa que me leva a deitar as mãos á cabeça e dizer "Meu Deus", ou então ser mais indirecta e apenas ficar com o olhar suspenso no vazio como se o mundo tivesse estagnado.
O problema é meu. Eu não consigo esconder o que sinto quando acho que algo não está a ser correcto e crio uma (pequena) explosão, sem perceber porque pensas tu assim.
O problema é teu. Não percebes o que por vezes eu quero dizer sem dizer e também crias uma explosão, sem perceberes porque penso eu assim.
As conclusões que eu consigo tirar disto são...
Talvez sejamos iguais, ou muito diferentes. Talvez existam coisas sem significado a que damos demasiado valor. Talvez não tenhamos sido feitos um para o outro... 
Mas a vida não se faz disso, e estou-me a cagar para os "talvez" ligando apenas as coisas que "são assim porque são".
Se somos ou não feitos um para o outro eu não sei, mas apesar de tudo continuo a pensar que te "quero" apesar do nosso "jeito estúpido de amar".

terça-feira, 12 de outubro de 2010

As paredes perdem a cor e o quarto já não transpira o nosso suor queimado no cheiro de incenso sobre a luz trémula de velas com significados diferentes.
Agora diz-me:
Onde vou guardar tantos segredos?

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Eu só tenho medo, que tudo mude, tudo parta, tudo comece a desvanecer-se e se torne em pó que voa com o vento ou desaparece com a água das chuvas.
Eu só tenho medo que tudo se torne no que nunca se chegou a tornar, que te faça desaparecer, e me faça perder a cabeça.
Eu só tenho medo de ter medo que o teu medo não seja o mesmo que o meu, eu não te posso perder.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

"I'm just one of those ghosts
Travelling endlessly
Don't need no road
In fact they follow me
And we just go in circles
Now I'm told that this life
The pain is just a simple comprimise
So we can get what we want out of it"

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Adoro deitar-me ao teu lado, e sentir os nossos corpos a entrar em ebulição, as mãos a querer percorrer o corpo oposto, a maneira de como nos envolvemos e o tempo passa... e o resto, tu sabes o que significa.
Eu Amo-te, e será assim, "até ao fim".

domingo, 5 de setembro de 2010

De que vale dizer que és o meu "todo poderoso" e que estás no topo? Não vale a pena venerar a maneira de como estás presente na minha vida pois não ouves as palavras que tento formar com dificuldade, porque nesta etapa já é difícil dizer qualquer coisa. O coração começa a deixar de ajudar a mente a pensar e congela os sentimentos, uma vez que certas acções têm ajudado cada vez mais a que isso aconteça.
Tarda em chegar alguma resposta, que dê uma reviravolta nisto tudo, mas tão tarda em chegar que já nem esperanças tenho que isso possa vir a surgir.
Vale de alguma coisa dizer que és o Homem da Minha Vida?
Nem vale a pena dizer que tudo o que tivemos não foi em vão...
Assim será.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

És a minha prioridade. Amo-te

terça-feira, 31 de agosto de 2010

A tua chegada está mesmo para breve e não paro de pensar no momento em que te vir. A saudade revelou-se a maior barreira a ultrapassar e tornou-me o elo mais fraco. Durante o tempo da tua ausência estive submergida por tanto pensamentos que mal consegui pensar no que me fazia  verdadeiramente feliz. Mas a verdade é que eu só consigo viver direito quando tu estás ao meu lado, fisicamente e não psicologicamente.
Agora só te quero aqui, por perto. Volta logo.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A tua forma de agir está a deixar as coisas passarem cada vez mais devagar. Eu achava que a tua ausência ia ser por pouco tempo, mas parece que já partiste á um tempo infinito. Não sei quanto mais isto vai durar, mas vai continuar a parecer que ainda estamos no dia em que partiste e que faltam outros tantos para chegares. Podes voltar agora?

sábado, 28 de agosto de 2010

Sei que estás longe, mas ás vezes é como se estivesses tão perto, quase a tocar-me e eu nem sequer te vejo. 
Hoje, distraidamente o teu perfume conseguiu despertar os meus sentidos e sem saber porque fui levada a procurar por ti. Naquele sítio era impossível que tu estivesses, sem eu dar conta, mas logo percebi que nada era o que eu imaginara. Tu continuavas distante, e eu,  domada pela saudade.
E assim continua...

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Apetece-me sair, ir para a chuva, molhar-me, mas o que me apetecia mais, era que estivesses aqui, para poder fazê-lo contigo. 

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

1º dia sem ti, eu aguento, mas não nego que contigo aqui estaria melhor.
Nunca mais. Sabes o que é isso?
Nunca mais vou deixar que vás para um lugar e me deixes aqui. Nunca mais ponho ninguém em primeiro lugar, sem seres tu. Amo-te. Volta depressa.

quarta-feira, 21 de julho de 2010



Eu só queria poder ir contigo para esse lugar onde nunca estive.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Ás vezes dou por mim perdida na distracção que me causas. Quando sais de perto de mim, nem que seja por breves minutos, eu começo a fitar-te de seguida. Sabe-me bem olhar para ti, ver-te a caminhar em direcção ao oposto a mim e em seguida olhares de relance para eu saber onde estás a ir; sabe-me bem apreciar-te de cima a baixo e reparar em cada pormenor que contigo trazes; sabe-me bem ver-te, ter-te e sentir-te comigo. 

De seguida, vens em direcção a mim a sorrir, deitas-te ao meu lado, abraças-me, beijas-me e assim adormecemos, perdidos nas horas, sem pensar em mais nada. 
Já te disse que te amo hoje? 
Só iria ser mais uma das muitas.

sábado, 26 de junho de 2010

Assim sim. Quero estar bem, ser feliz, correr, saltar, rir muito, e com isto tudo, quero que estejas ao meu lado, para eu poder olhar para ti, e sorrir ainda mais, por tu, seres o melhor da minha vida.

Amo-te. 
(...até ao fim das nossas vidas)

sexta-feira, 18 de junho de 2010

É tão dificil quando mais queremos que tudo á nossa volta esteja bem, e tudo se abate aos nosso pés, e aí começa tudo a desmoronar-se sem que possamos mexer um único membro, porque se o fizermos parece que ainda vai "cair" mais qualquer coisa.

Já não suporto mais esta dor.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Eu só me pergunto, se vamos continuar nisto.
A cada minuto que passa, espero receber algo vindo de ti, e isso não chega a acontecer. Será que desta vez, é o fim?
Só restam as memórias, de que não me quero separar, que me fazem rir e chorar, com o melhor dos sentimentos que um dia tivemos um pelo outro, e que ainda sei que temos. Mas isso não basta.
---
Tudo não passa de mais um dia, sem um único sinal de ti... E assim vai continuar a ser.
Não vou continuar a espera, pois quem espera desespera.
Apenas vou viver, mas tu sabes, que viver sem ti, é como se me faltasse o ar; mas eu não te vou informar sobre o que se anda a passar comigo.
Deixaste-me sem forças para continuar a lutar contra o teu orgulho.

domingo, 13 de junho de 2010

"Por aqui fico, no teu olhar
perco a força; sem resistir e sem mudar
Por aqui fico
O tempo pára, mas logo foge
 Estás tão perto e tão longe

Se me visses o gesto não chega, não, não chega
Não me vês, não me ouves se ao menos sonhasses (...)"

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Um dia achei que o tempo demorava tanto a passar, mas hoje acho que isso já não acontece, apenas não tinha noção do que é viver e fazer da vida um turbilhão de problemas. Não simplesmente fazê-los, mas se não os fizermos eles acabam por surgir, ás vezes nem sabemos nós de onde. Digo isto, porque cada vez mais, o tempo passa a correr, cada vez mais vejo o fim de alguns que não tenciono que me deixem, cada vez mais te vejo ao pé de mim quando não temos uma recaída...
E se pudéssemos mudar o mundo? Era bom, mas se calhar não era a mesma coisa.
Todos chegamos e havemos um dia de partir. Esse lugar, que quero que tarde em chegar...
Tenho medo.

sexta-feira, 21 de maio de 2010


Iria estar a mentir se dissesse que o facto de não te ter perto de mim me deixa insegura.
 Só sei que o facto de estares para lá do meu alcançe de visão me deixa sentir saudade e ânsia pelo teu regresso.
Volta. Volta meu amor, estou a tua espera.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

"Kiss me,thrill me, don't say goodbye
Hold me,love me, don't say goodbye
Oh,oh,oh...Don't say goodbye
But I can't help myself
I can't stop myself
I am going crazy
I cannot turn my back
I've got to face the fact
Life without you is hazy
And I love you I want you
I wanna talk to you
I wanna be with you
And I love you I want you
I wanna talk to you
I wanna be with you"

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Já lá vão alguns dias de noites frias sem o teu aconchego, e cabe ao meu corpo habituar-se a esta temperatura inconstante que vai dando pela tua falta.
Mas tanto o corpo como o meu interior psicológico sabem que só estou bem onde não estou, e que só estou bem onde tu estás.
O que mais me preocupa é como vou lidar com a situação, pois já estou tão habituada a viver em ti, ter-te a viver em mim, e a saber que todos os dias te teria a meu lado para poder sentir-me protegida e sem medo do futuro.
Mas amar, também é saber deixar partir, e se é essa a tua vontade, quem sou eu para a contrariar?
Apenas um inútil ser humano que não te sabe amar.

terça-feira, 30 de março de 2010

Simplesmente, Amo-te.
<3

segunda-feira, 29 de março de 2010

Acabaram-se as forças.
Hoje o meu corpo tremia por todos os lados, a minha cara estava pálida, o meu sorriso era falso e as tonturas perseguiam-me como se me quisessem atormentar.
Eu ouvi, e jurei.
Desde aí que os meus olhos não têm o brilho do costume, porque tu estás ausente.

domingo, 28 de março de 2010


Se nem tudo contigo são alegrias serenas
Se me dás tanta hora amargurada
Se padeço e te digo em certos dias
Que me quero ir embora por fim cansada
Se me dói o ciúme, se me põe louca de penas
Se anda tanto queixume na minha boca
Meu amor, minha vida, são queixas somente
De alguém que sente que anda sentida
O que digo não faço, o amor continua,
Sei que não posso, amor sou tua

Amália Rodrigues

quarta-feira, 10 de março de 2010

Voz(es) da Experiência

"Quando te apaixonas é somente pelo aspecto físico. Na vossa idade ninguém ama, pois ninguém sabe o que é o AMAR e só se sabem importar por bens materiais e sexo. (...) Quando começas uma relação com alguém, passado algum tempo ao lado dela já não vais ligar ao aspecto físico, mas sim ao psicológico. Não te vai importar se essa pessoa naquele dia está bonita, se tem uma peça de roupa diferente, pois vais estar mais importado com o seu interior (...) A pessoa que um dia ficar a teu lado, vai necessitar do teu corpo (presença) para saber que te ama..."

Hoje estas palavras fizeram-me pensar em nós. Tudo bem que a professora de Português é muito dotada em experiência de vida e culturas, mas quem é ela para falar de pessoas que não sabem o que é amor? Enumerando todos os que estavam a olhá-la fixamente como se o assunto que ela estivesse a falar fosse o pior pesadelo que pudéssemos ter na nossa cabeça. Acho que só ficou a sê-lo quando ela começou a falar sobre este assunto; mas em algumas coisas ela tinha razão, embora não merece-se que lha déssemos.
Contudo, em comparação com o início e o agora, por vezes fico com saudades de te ouvir dizer que amas a toda a hora, sinto saudades de falar contigo quando não estamos juntos... Não sei, mas com o tempo todas estas acções começam a reduzir. Com o tempo começamos a pensar que não é preciso relembrar o outro de que o amamos e o quanto nos faz feliz, mas confesso que a mim isso me deixa mais segura em relação ao que vivemos ao longo do tempo.
Mas de uma coisa tenho a certeza, apesar de não me lembrares, eu sei que me amas.

domingo, 7 de março de 2010

Ama-me, assim com eu te amo.
Beija-me, com a intensidade que eu te beijo. 

Deixa-me estar contigo e abraçar-te, fechar os olhos e sentir e energia que nos une, e nos fortalece. Deixa-me olhar-te nos olhos e tocar-te no rosto; sentir a tua pele e o seu perfume delicado que me permite delirar.
Deixa-me deitar no teu peito e sentir o bater do teu coração.

Amo-te, assim como tu me amas.

terça-feira, 2 de março de 2010


Mutuamente (percebes?)

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Sinto que nos tem faltado algum coisa.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Continuo sem perceber porque é que os dias sem ti, são como se eu não fosse a mesma; a tristeza invade cada parede deste quarto e faz com que o tempo demore a passar, para me tentar sacrificar.

Mas amanhã, será outro dia. Até lá, a espera é longa.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010


Hoje, não acabar o dia a teu lado, soou-me muito estranho. Habituei-me á tua presença, a determinadas horas (não que eu não te quisesse perto de mim a cada milésimo de segundo), mas só o facto de não sentir o teu toque, de quando vens e me abraças contra ti, e me beijas o pescoço, me deixa domada pelo amor que sinto por ti... está a dar-me arrepios só de pensar.

Amanhã, talvez.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010


- Adoro
Adoro acordar e lembrar-me que vou passar mais um dia ao teu lado, mesmo não sendo fisicamente; adoro poder andar com aquela ansiedade de ter de esperar para poder abraçar-te com aquela força imensa que sinto que nos une, de cada vez que me olhas nos olhos. Adoro simplesmente tudo que nos envolve nesta vida que decorre no dia-a-dia e ao mesmo tempo envelhece.
Ainda tenho o cheiro que transportas entranhado na minha pele, daquela noite fria que nos obrigou a entrelaçar os corpos de maneira a criar a chama ardente que mais tarde nos levou aos caminhos do amor. Ainda consigo sentir, o forte bater do coração, os olhos a fechar como se fossem obrigados, o vento a soprar ao de leve, os braços a levantar como se alguém os chamasse, os pés a levitar do chão como se quisessem fazer-nos voar... Ainda ADORO lembrar-me de como tudo começou e como tudo vem a decorrer. E isso só me faz querer-te ainda mais e agradecer a alguém por te colocado a meu lado, nesta vida.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Quis-te ontem, quero-te hoje e vou querer-te no amanhã.
Porque simplesmente nada é mais importante do que a tua importância.


domingo, 7 de fevereiro de 2010

E se eu te disser que te vou amar para sempre?

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010


Porque é que a vida nos fascina?
Tantas vezes nos domina?

Acreditar que no amor
Não se sente a dor
Mas é mentira!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Surround me with your love. I love you till the end.

.mensagens.carinho.amor.praia.calor.verão.água.frio.inverno.sol.sair.abraços.fotografias.beijos.olhares.especial.
adorar.amar.experimentar.gostar.querer cada vez mais. nadar ou aprender.jogar.correr.cantar.partilhar.conhecer.aprender.dormir.beijar.ajudar.escrever.subir á árvore.caminhar.dormir na praia.no sofá.na cama.comer.fazer compras. visitar.apresentar. rir. chorar.dançar.dar.receber.areia.chuva.vento...


A minha cabeça está repleta de objectos, conjugações verbais, lugares, sentimentos, memórias, visões, palavras...

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Os problemas não existem, nós é que os imaginamos como sendo um bicho de sete cabeças.
Existem dias assim; talvez eu é que não saiba aceitar.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Apetece-me fechar os olhos, respirar fundo, sentir a brisa que por vezes vem ao encontro do meu rosto, e tentar aprender a lidar com certas situações.

Aprender ao sabor dos dias e das experiências.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010


Por vezes, preferimos que o silêncio nos leve ao limite, para não pisar o risco, mesmo que seja ao de leve.
Paramos para pensar, e tudo o que achamos perdido na nossa área de visão serve para que tal problema ou assunto volte a rodopiar na pista mesmo que não seja necessário ser exibido. Dançando nas reviravoltas do tempo, achamos saídas indesejáveis, muros inquebráveis, desejos incontroláveis e sensações de prazer ou de simples dor, que ora nos enfraquecem, ora nos fortalecem.
Na última volta paramos.
A luz que se acha no fim do alcance tende a cegar-nos desde cedo, é incontrolável, e só cabe a nós mesmo saber encontrar a porta para fechar quando acharmos necessário.

Acho-me por momentos, a flutuar no vazio, ou a ser levada pelo vento, porque por muito que tentem fechar-me a porta, vou sempre conseguir abri-la.

(Nem sempre quem entra, escolhe o melhor caminho).

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010


“O ciúme é um sentimento que vem embrulhado em medo.”

Autor Desconhecido

terça-feira, 12 de janeiro de 2010


Vaguear pelas ruas e olhar um pouco para os altos e baixos da cidade cria certas confusões na cabeça que nos deixa ir para casa com um certo peso na consciência ou então que nos leva a questionar sobre diversas perguntas às quais achamos que dificilmente obtemos uma resposta.
Sinceramente, a mim, custa-me andar pela rua e aprofundar a visão sobre o que se passa à nossa volta e que por vezes nos passa completamente ao lado. Dou por mim a olhar para pessoas sem-abrigo, que pedem por esmolas que não caem nos fundos das garrafas, homens domados pela cegueira que vão tocando acordeão, malabaristas, ilusionistas, cantores de rua, peripécias circenses, estátuas, fotógrafos, mulher chiques...
Toda a sociedade, diversificada numa simples ruela, onde o asfalto é pisado cerca de 125478952 vezes por dia, onde o sol chega e é desviado para iluminar as montras, onde as roupas e o calçado anunciam saldos e as pessoas correm para apanhar as rebaixas luminosas...
Dou por mim com sacos e mais sacos de compras, em casa no calor da lareira ou do aquecedor, á mesa a jantar com a família, e penso então agora: como será a vida daqueles que não tem um tecto, família e comida?
Maior parte das pessoas que lerem isto têm internet, e isso, nem eles têm.
Precisávamos da internet, de televisões, de tabaco, de muitos armários com roupa... ?
Se não fossemos habituados a isso, não.
Se nos queixamos da vida que por vezes levamos, o que diriam essas pessoas se tivessem uma vida tão repleta de coisas como a nossa...

Ainda parece que foi ontem que um final de dia de verão se tornava no melhor do ano e que a noite desse caía sobre nós e causava sensações imensas. 
No entanto, já lá vão 4 meses e nós continuamos lado a lado, não só porque desde este tempo algo mudou, mas pelo tempo antes deste que passamos juntos.
Tudo tem um começo.
Fim? Quem quer ouvir falar deste?
Eu não, obrigado.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Neste istante

Ainda agora te deixei partir e já sinto saudade.
Voltei para dentro de casa e a cama ainda estava quente, o cobertor ainda estava na mesma posição, as paredes escorriam suor e o teu perfume ainda pairava algures nas almofadas caidas no chão.
Vi-me obrigada a deitar-me sobre aquele aglomerado de pertences teus revirando-me o meu mundo de uma alegria imensa que só tu me fazias sentir.
Em seguida relembrei as palavras da tal despedida.
Tu vais embora e eu fico sem jeito, a pensar como seria se não tivesses obrigatoriamente que partir e pudessemos ficar ali, juntos, numa infinidade de tempo.
A tal despedida? Até amanha, Amo-te.
Até amanhã, Amo-te, e quando chegares avisa.
Está bem.

Se eu podia viver sem isto?
Podia, mas não era a mesma coisa.
O mundo à nossa medida

"Todos nós criamos o mundo à nossa medida. O mundo longo dos longevos e curto dos que partem prematuramente. O mundo simples dos simples e o complexo dos complicados. Criamo-lo na consciência, dando a cada acidente, facto ou comportamento a significação intelectual ou afectiva que a nossa mente ou a nossa sensibilidade consentem. E o certo é que há tantos mundos como criaturas. Luminosos uns, brumosos outros, e todos singulares. O meu tinha de ser como é, uma torrente de emoções, volições, paixões e intelecções a correr desde a infância à velhice no chão duro de uma realidade proteica, convulsionada por guerras, catástrofes, tiranias e abominações, e também rica de mil potencialidades, que ficará na História como paradigma do mais infausto e nefasto que a humanidade conheceu, a par do mais promissor."
Miguel Torga

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Faz já algum tempo que não vinha aqui escrever alguma coisa sobre o que tenho vindo a sentir, ou algo que achasse que deveria ficar registado; na verdade, não tenho tido tempo sequer para pensar em escrever sobre a minha vida, porque passo maior parte do tempo com "ela".
Hoje, lembrei-me e decidi voltar.

Tem passado o tempo e eu hoje dei por mim a contar os segundos para estar contigo. Sim, eu sei que conto todos os dias, mas hoje era diferente. Por volta das 9 horas da manhã, senti uma vontade enorme de te ter perto de mim e de abraçar com toda a força, na esperança de ouvir um "I love you till the end".
Era e é o que necessito, até ao "fim" das nossas vidas.
Também sei que conforme o coração é ocupado e desocupado, dizemos e voltamos a dizer que nunca amamos assim ninguém, que é tudo ou quase tudo para nós, que sem ela não conseguimos viver...  Isto tudo não passam de meras palavras, que surgem dos sentimentos que a "tal" pessoa nos faz sentir.
Sinceramente, eu sei o que é.
"Nunca devemos jurar amor eterno, sabe-se lá o dia de amanhã"
Ninguém sabe dizer o que pode acontecer amanhã, mas podemos ao menos sonhar, e quem não tiver capacidade para tal que ao menos tente fazer com que não mude nada.
Existem dias em que te quero 24 horas a meu lado, só para te poder sentir presente na minha vida e para te poder olhar sem tempo limite, sem nenhum cronómetro a contar o tempo...
Já cheguei a pensar que és o meu vício, e se calhar és mesmo. Passar horas a pensar em ti, contar o tempo para estar contigo, até chegar a ter ciúmes de quem te vê, do chão que pisas, do ar que te toca, da chuva que te molha... Não passam de ilusões. Só querem dizer que te amo.
Não consigo expressar o que sinto, mas eu sei que te limitas a sentir, e sabes.