quarta-feira, 2 de dezembro de 2009





Ca tem ninguém cima bo.


terça-feira, 17 de novembro de 2009


Just a dreams

Era de noite, saí do calor do quarto, entrei na amenidade do corredor e depois vesti o casaco para vir cá fora pôr o lixo no contentor.
Desci a infinidade de escadas, com o sono a perturbar-me a alma e os olhos a quererem cerrar-se de cansaço, mas mesmo assim consegui chegar ao piso zero sem deixar cair aquele saco e sem espalhar o que estava lá dentro, como já antes tinha acontecido. Fiquei logo contente, e pensei que já não ia ter de perder tempo a fazer a tarefa que não tinha acontecido, esboçando um pequeno sorriso (medonho para quem me visse naquele estado).
Abri a porta de entrada do prédio e dirigi-me ao contentor que tresandava de tanto lixo que tinha (era o último dia, até o irem despejar) quando reparei no banco por trás da árvore onde me costumava sentar a ler o livro "A ilha do Chifre de Ouro" de Álvaro Magalhães. Observava eu, dois namorados. Fiquei perplexa com os jogos de olhares que faziam entre eles, com a maneira apaixonada e intensa com que se beijavam, com a felicidade que pairava naquele ambiente... e eu ali, a despejar o lixo, ás 11 e meia da noite, com o cabelo todo engronhado nos ganchos mal posicionados na cabeça.
Apesar de estar a uns poucos metros do banco, consegui ouvir a palavra que susurraram um ao outro "amo-te", em seguida beijaram-se e eu senti arrepios a subirem  pelo meu corpo até que chegaram á cabeça e me alertaram de que eu nao deveria de estar ali, a ver aquilo.
Eu devia ter ficado ali uns 10 minutos a fitá-los, mas não consegui explicar o porquê. Faziam com que eu me sentisse feliz e triste, porque na verdade não tinha ninguém, para viver tais momentos.
Subi as escadas, entrei em casa, o calor possuiu de novo o meu corpo, embrulhei-me de novo nos cobertores e acho que voltei a sonhar.

No fundo, foi tudo um sonho, porque o tal casal, éramos tu e eu.
Ás vezes pergunto-me porque é que não podes estar aqui comigo, a todo o passar de segundos. Se eu preciso de ti aqui, comigo, na minha vida, porque é que não podes estar a meu lado fisicamente?
Perguntas, e mais perguntas, é só descubro que me fazes dar voltas e voltas, e que na volta eu só te amo e amo a cada dia mais.

domingo, 8 de novembro de 2009

Os dias começam com pequenos manuscritos com palavras que completam o tempo que estou sem ti. Acordo de manhã, com uma certa vontade de contar a toda a gente que te amo e como estou feliz, mas não é preciso, toda a gente repara no sorriso que vou deixando ao passar; devido a ti.
"como é que tu conseguiste?"
"não sei, mas o certo é que consegui, e agora estou feliz"
O tempo vai passando e nós vivemos rodeados de pessoas que o futuro nos vai metendo de baixo da almofada como se fossem sonhos aos quais apenas só achamos que sejam isso, inimaginando que mais tarde se cruzam com a nossa vida de um outro modo.
Só pedia a felicidade, e o tempo levou-me até ti.
Amo-te.

terça-feira, 3 de novembro de 2009


"que o fogo se apodere dos nosso corpos e os faça entrar em ebulição"
-sm


segunda-feira, 2 de novembro de 2009

"E então, qual é a sensação de ter 18 anos?" A mesma pergunta encaixa todos os dias nas mesmas horas, sem contar os minutos e os segundos. Qual é a sensação de ter um ano? Pois, aí nem sequer temos a noção. Qual é a sensação de termos 5, 6 anos? Bem, nem sei explicar o porquê, mas nestas idades só queriamos ter uma idade mais avançada para fazer as coisas daqueles a que chamavamos de "grandes". Agora, sei o quanto me arrependo de querer crescer, ao menos antes não tinhamos tantas preocupações, não pensavamos de acordo com o senso comum, e podiamos andar por aí a brincar, sem ter de pensar aprofundadamente sobre algo que poderia ocupar montes e montes de tempo a pensar.
"mãe, posso calçar os teus sapatos?"
"não, isso é só para pessoas grandes"
"pai, posso usar o teu casaco?"
"ó filha, além de não te servir é de homem; lembra-te, ainda és uma criança"
Ei? Hello? Onde é que aqui nos iriamos lembrar que mais tarde a vida seria assim, tão "difícil" (?)
Pois, mas a vida não é difícil, se a soubermos comandar, pois com o que fazemos hoje, seremos amanhã.
E quanto aos sapatos que antes queria usar, esqueçam, só nos põe um bocadinho mais altas (e causam dores de costas).
A sensação de ter 18 anos, é de que agora o tempo passa a correr.


domingo, 25 de outubro de 2009

"Recordas o dia de hoje?
E consegues lembrar-te do dia de ontem?
Guardaste os dias que se antecederam?"
Os dias vão passando e o tempo vai ficando pior. As manhãs já não começam com o céu limpo, nem com uma brisa fresca que nos batia na cara ao de leve... Agora as manhãs são geladas, a chuva é pesada e quer cair sobre tudo o que acha que necessita (ou não) molhar, e o vento quer fazer voar os guarda-chuvas sobre a cidade, mas nem sempre consegue.
Estes dias a água descia pela rua parecendo que ia a correr para um rio, e eu mal pus os pés fora do portão, ficaram encharcados, porque como sempre levava nos pés as all star mais recentes.
E assim vai continuar a ser.
É melhor irem buscar as camisolas de lã e os impermeáveis, os carapins e os pijamas quentinhos, as botas e os guarda-chuvas coloridos, as luvas e os cachecóis, gorros, casacos (...)
Não me vou esquecer da manta, para dormir bem junto de ti.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Quick, slow, quick, slow, quick, slow, quick and slow



Rumba (si)
Ella quiere su rumba (como?)



terça-feira, 20 de outubro de 2009

Sabes que dia é hoje?
Sabemos.

ONE!!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

E se parasse um bocado de pensar só nas coisas que me fazem bem, e visse o mundo á minha volta?
O António dorme na rua, a Sara é toxicodependente, o Alexandre não tem pais, pois estes morreram num acidente de carro, a Beatriz foi abusada pelo pai quando tinha 5 anos...
Parece estúpido ler isto, mas onde estavam as autoridades quando isto aconteçeu? Não as públicas, mas sim as familiares. Porque é que ninguém soube defender a pobre menina, indefesa e frágil...
As pessoas ficam por um canto, vasculham os caixotes do lixo, dormem em bancos de jardim ou nos suburbios das lojas, ao relento, á face de grandes ameaças...
Os jornais, os telejornais, as revistas, as fotografias, o fotojornalismo, a rádio (...) todos sabem falar, captar momentos, fazer entrevistas, e no entanto nenhum consegue agir de acordo com as necessidades de cada um... E se conseguem é uma pouca percentagem que fica favorecida.

A dona Amélia falava dos pobres, mas quando um sem abrigo lhe bateu á porta a pedir um prato de sopa "nem que fosse fria" ela bateu-lhe com a porta na cara dizendo que estava ocupada a tomar conta da neta e não tinha tempo para "o aturar".
Ás vezes a comida nem é tudo, pois falta sempre algo mais. Nem que seja um carinho ou um pequeno gesto amigo.
As pessoas não são todas iguais, mas tem quase sempre as mesmas necessidades quando entram em estado decadente, e se ajudarmos hoje, amanhã podemos ser favorecidos, porque: hoje são os outros, mas amanhã podemos ser nós.
"Deus não é imenso e não pode olhar por todos nós ao mesmo tempo"
- Tens razão, mãe.


Nós chegaremos ao dia de amanhã (':


.

domingo, 18 de outubro de 2009


Na luz do dia, no gelo da noite, as nossas almas juntas fazem uma só, e não deixo de salientar, esse olhar que me penetra no coração e me deixa loucamente apaixonada.
Esse teu jeito doce de beijar, essas tuas mãos a envolver o meu corpo, e quando isto acaba, de novo esse olhar que me olha de um jeito que mais parece que me leva para lá do horizonte (umas quantas vezes).
Não deixes de estar comigo naquele lugar, onde o amor é chama acessa e nós não temos medo do que está por vir, nem do que está  a acontecer.
Porque tu para mim, és mais do que o que pensas que és, és o meu ar, e sem ti já não saberia viver.

Agora, eu digo-te que nunca te deixarei, e tu acreditas?
- amo-te

sábado, 17 de outubro de 2009

Só tens de perceber que me fazes imensa falta, e porquê?
"you're like an angel and i love you"

Fica comigo até as duas e meia da manhã, junto á praia, naquele sófá, a ver fotografia, a ver filmes, a ouvir música...
Fica a meu lado quando e não quiser falar, quando eu estiver em baixo, quando eu adormeçer, quando a noite cair sobre nós, quando avistarmos as estrelas...
Permanece ao meu lado em dias de chuva, em dias de sol, em dias monótonos, em dias menos bons, em dias de felicidade, em dias de aniversário, em dias de mudança...
Só quero que fiques a meu lado em todos estes e em muitos mais momentos que estão por vir.
Simplesmente porque (tu sabes).

quarta-feira, 14 de outubro de 2009



Leva-nos a pensar...
- "nós sabemos de onde viemos, mas não sabemos para onde iremos..."
A tecnologia rompe-nos a vista, o carteiro é electrónico, a tv é por cabo, os telefonemas são portáteis...
Quando partimos, deixamos isto tudo, ficamos apenas rodedos por flores e pelo cheiro humido da terra que penetra nas tábuas e nos intala o ar seco. ("não. apenas o corpo, a alma estará no céu")
Choramos por quem perdemos, mas um dia, tudo irá ficar no mesmo lugar, assim como agora.

terça-feira, 13 de outubro de 2009


Dífícil é não querer encarar a realidade quando ele está a frente dos nossos olhos.

(desta) É para sempre.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Vai começar (:


sábado, 3 de outubro de 2009



I still hear your voice, when you sleep next to me.
I still feel your touch in my dreams.
Forgive me my weakness, but I don't no why
Without you It's hard to survive.
.

Cause everytime we touch, I get this feeling
And everytime we kiss, I swear I coul fly
Can't you feel my heart beat fast, I want this to last,
Need you by my side
Cause everytime we touch, I feel the static
And everytime we kiss, i reach for the sky.
Can't you hear my heart beat slow,
I can't let you go.
Want you in my life.



quarta-feira, 30 de setembro de 2009



Quando as palavras se soltaram pela noite dentro e formaram palavras (in)desejadas mas ao mesmo tempo adoráveis eu fiquei com a respiração suspensa por alguns minutos, até tu me puxares para a tona.
"então? que se passa?"
"estava a afundar-me"
"tu não vais afundar mais nenhuma vez, eu estarei aqui para sempre"
Há quem chegue quando estamos no meio do nada, a tentar nadar contra a corrente ou a ser levados por ela, que nos puxa para o fundo, quando não se sabe abraçar a água e flutuar sobre o prazer se a sentir.
"Prometes?"
"Prometo"
Como é que se pode amar alguém que esteve todos os dias ao nosso lado, e nós nem iamos dando conta?
É complicado explicar, mas eu amo-te (mais do que se imagina).

sábado, 26 de setembro de 2009

Eu, Tu, Juntos, Sempre

You hold the other line

'Cause there is a light in your eyes, in your eyes

Quanto mais tentamos unir a corda rebentada, ela acaba sempre por desatar de novo, e ficamos á deriva no meio do oceano, sem ninguém a quem recorrer. Acho que foi uma questão de tempo.
"a sério? já era tempo disso, finalmente"

Vi-me com as portas do mundo abertas, e corri até não puder mais. Fiquei longe de ti e de tudo o que te rodeava, e do que me fazia lembrar de ti.
"existem coisas e pessoas a quem devo dar mais importância" 
Agora, os tempos são outros, a mente e o coração já sabem que não podem voltar atrás, caindo no mesmo erro, e usufruindo de pequenos prazeres que voltavam a acabar passado outro pouco tempo.
"sabes qual é o teu mal? gostares mais dele, do que de ti mesma"
Como isto tardava em desaparecer, e agora já nem sequer está presente.
"soraia, deixa de ser estúpida, vive a vida"
Quem disse isto? Não me lembro, mas obrigado, acho que me curei da pior "droga" que consumi até hoje.
Adeus, para sempre.





terça-feira, 22 de setembro de 2009



Got a secret
Can you keep it?
Swear this one you'll save

domingo, 20 de setembro de 2009

Não queiras negar que não houve despedida.
Eu sentia-me a ser engolida pelo chão que era circundante a minha volta e tu estavas apenas a ver-me a desaparecer, como se o que estivesses a ver fosse um espectáculo circense ou algo que te mantesse pasmado.
Eu fui naquela viajem que mais parecia ser a maior da minha vida, e ao longo da descida escorrega ia vendo as imagens que nos uniram por aquela infinidade de dias.
Ao longo do tempo, o afecto e o carinho tornaram-se cada vez mais incomparáveis, mas as acções por vezes eram insatisfatórias, os pensamentos eram o inverso do pretendido e a minha caixa de entrada continuava aberta a novas palavras que tardavam em chegar.
"foi melhor assim"
Os meus ouvidos estavam serrados a qualquer tipo de insinuações, e só consegui sentir o coração a desejar-te como quem necessita de ar para viver.
Dei por mim, caída no chão, com o corpo dorido, naquela sala repleta pela escuridão e por aquele ponto de luz ao fundo do enorme corredor.
"vai, ainda estás a tempo de te libertar para o mundo lá fora"

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Houveram dias em que as saudades conseguiam ficar de lado, e eu conseguia limitar-me a esquecer aquele caminho, que todos os dias me massacrava, tanto na ida como no regresso, por ser longo e cansativo. Houveram dias em que me apetecia largar tudo e correr para a paragem, apanhar o autocarro, e esperar que a longa viagem terminasse para poder ver por quem o coração gritava saudade... Mas não.
Agora que tudo começou outra vez, a rotina vai começar a ficar gasta, não por tudo ser diferente, mas as pessoas optarem por outras escolhas, os lugares marcantes ficarem domados por outros seres que não os mesmos...
Vem aí o Inverno, o mau tempo levará alguém aos mesmo lugares?

sábado, 12 de setembro de 2009

Ao longo do caminho tu ias-me fazendo delirar de intusiasmo pelas coisas que contavas e fazias-me ganhar um certo odio á tua pele por o perfume que transportavas ser tão delicioso e delicado. Era assim mesmo, mal começavas a aproximar-te daquele lugar sagrado, eu já sentia o aroma unico que transportavas a kilometros de distância.
Algumas vezes, tive vontade de te agarrar "como se fosses uma almofada" e ficar deitada no teu peito como naquele dia de imenso frio.
O olhar que subrepunha o chão era seco e frio e nada te fazia voltar atrás. O caminho de regresso a casa não foi igual. As ruas estavam de novo desertas, a noite mais uma vez era gélida (...) as palavras eram mudas, os teus ouvidos nada captavam a não ser a música vinda daquele aparelhozinho incompetente, e eu, domada pela raiva de não obter resposta a minha pergunta, calei.
A raiva vinda do teu olhar, assustava-me e fazia-me tremer de medo, mas mesmo assim consegui ficar abraçada a ti, quando pensei que terias ido embora, mas apenas estavas a espera e a ganhar tempo para eu ficar a salvo.
A música vinda do teu ouvido chamou-me a atenção e não consegui aguentar. Era demasiado comparativa ao momento. Fez-me ir embora porque talvez não estivessemos a dar aquilo que era necessário.
Eu fiquei lá, e tu voltaste para ver se eu tinha entrado mesmo, mas eu vi-te a descer a rua, mas não tive força para abrir a porta e ir.
Ficamos por aqui.
There's something in your eyes
is everything al right?
you look up to the sky
you long for something more, Darlin'
give me your right hand
i think i understand, follow me
and you will never have to wish again

I know that after tonight
you don't have to look up
at the stars no no no no
and i know by the end of tonight
you don't have to look up at the stars
and i know the love is alright
you don't have to look up
aat the stars no no no no
i know by the end of tonight
you don't have to look up at the stars
no no no no no no no no no

tell me how you feel
and if i'm getting near
i'll tell you where to steer
you tell me where to steer, darlin'
way above the clouds
and high above the stars
through the unknown black holes
noone knows where we are
but we'll return to earth
and do it all over again
(...)

domingo, 6 de setembro de 2009


As lágrimas inundavam o meu regresso a casa e tu estavas de consciência tranquila, aconchegado com a tua manta mais quente naquela noite gélida e escura. Eu continuava a andar, por ruelas sombrias, a comer pó e a senifar o ar contaminado.
O tempo passou e eu só queria esvaziar a minha caixa de entrada, ignorar a caixa de saída e colocar o telemóvel em modo silencioso. Vibrava. Mais uma que continha provas do massacre mais uma vez que não esperava.
Ao longo do tempo eu fui crescendo e aprendendo a lidar com o teu jeito, a tua maneira de ser. Guardei o teu perfume num beco sem saída e vi-te com sendo um ser imaculado. Quando te unias a mim eu sentia-me presa a algo que só me podia libertar quando chegasse a hora de ir embora. Isto não era mau, pois tu fazias nascer em mim uma felicidade infinita e domavas o meu coração melhor do que ninguém.
Fazias com que a chama do prazer se acendesse e durasse... Eu era levada a viajar por tudo o que era canto encantado e era encantada com o teu encanto.
Era tudo um sonho; quando acordei e dei por mim ao avesso na cama, agarrada a minha almofada.

sábado, 29 de agosto de 2009

Desculpa por te ter feito pensar que estava a brincar. Desculpa por ter feito de ti um boneco de pano que leváva para onde me sentia sozinha e perdida. Desculpa por ter brincado com o fogo perto dos teus olhos e te fiz ficar cego de amor por quem não merecia. O teu esforço o teu prazer de lutar foi sempre o maior aliado que tiveste, mas eu acabei com o jogo mesmo antes de estares o suficiente agarrado. Se calhar até estavas. Sei que não foi nada bom para ti, deixar, virar as costas e "ignorar", mas não havia mais nada a fazer. Ficaste a meio do maldito jogo quando eu te pedi para o acabares. Será que ainda esperas para o continuar a jogar?
Mais tarde eu vou-me recordar dos dias em que ficavamos no cimo daquele patamar com o olhar voltado para o horizonte.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

"Enquanto a música não me acalmar
não vou descer, não vou enfrentar
o meu vício de ti não vai passar
e não percebo porque não esmorece
ao que parece o meu corpo não se esquece.

Não me esqueci, não antevi, não adormeci, o meu vício de ti"
Mesa - Vício de Ti

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

- "Tenho tanta pena. Sabes que pode ser o último ano que estão aqui connosco."
- "Pára com isso, por favor!"
Quando dei por mim, estava a olhar para o vazio e só pensava no dia em que vos iria perder. Tanto que passamos, tanto que me ensinaram, tanto (...)
As pessoas ficam domadas pela idade ao passar dos anos e isso impede algumas acções que algum dia poderam fazer. Voçês, que nos Natais anteriores disseram "este é o último que passamos" derramando algumas lágrimas, viveram sempre mais algum tempo do que o que estavam a espera, e ainda bem. Não queria que me tirassem uns certos alguéns que me fazem tanta falta.
Iria sentir demasiada saudade de ouvir chamar o meu nome de cada vez que fosse preciso ligar a água ou atender o telefone.
Dou por mim a chorar, sem poder alcançar outro patamar, mas a vida é mesmo assim, e algum dia vamos ter de paritr, para um lugar que nem sabemos se existe mesmo. Vamos esperar até lá chegar.

Por favor, não os leves embora!

sábado, 22 de agosto de 2009

Antes...

Lembraste de quando chegavas a altas horas da noite em que eu já devia estar a dormir?
"vou dizer á mãe, já viste as horas?"
Tu não respondias, apenas lançavas um olhar de insignificância e seguias para o quarto, habitualmente como algumas vezes por semana, sempre que tardavas na hora. Lembro-me que fazia uma bolinha com um marcador onde os ponteiros se situavam, pois não sabia as horas, mas sabia que já era tarde, e tanto tu como eu deveriamos estar á muito a dormir.
Adorava quando me vinhas deitar, cobrir e me passavas a mão pelo rosto dizendo: "boa noite" com aquele teu sorriso que me fascinava, mas que me deste poucas vezes, sinceramente.
Tudo ficava diferente, com o tempo a passar, á velocidade da luz. Eu ia crescendo e ficando a perceber que as coisas não eram tão a brincar como pareciam, as dificuldades em resolver tudo existiam com alguma gravidade e quem estava perto é que sabia o quão era difícil. Eu não sabia.
Os problemas eram cada vez mais aparentes, e começaram a surgir aos meus olhos sem eu ter pedido e a realidade falou do coração desesperado. Senti que sofrias por um problema que já era o destino que tinha traçado e nada mais o curaria se não o tempo e a força de vontade. Por isso deixaste que essa agressividade se apoderasse de ti. Por isso te vi, naquele dia, deitado no chão do pátio de madrugada, quando a noite era tão fria como a água do mar.
Desde a tanto tempo para cá, nada mudou.
Ela continua a sofrer com os teus problemas, ele continua revoltado com o que lhes deixas nas mãos, e eu, com pena por não poder fazer nada, limito-me a observar a MERDA de vida que fazes e a merda de vida em que nos fazes viver.
Tu não tens culpa, o destino está traçado, talvez seja maliciosidade existente.
Mas sabes quem acaba por ser penalizada por esses teus erros? EU!
Estás a tirar-me parte do que eu já poderia ter.
Mas deixa, tu podes envelhecer, que esse teu passado sempre ficará como uma memória triste.
Por enquanto ainda está presente.
Podias fazer com que fosse embora...

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Sentes-te feliz com o que fazes não é?
Gostas que isso te mate por dentro, que te tire dias á vida e que te vicie mais a cada dia que passa. Sinceramente, já estive mais perto de acreditar que só fazes isso para tentar esquecer o facto do teu velho amor ter ido embora e te ter deixado com tudo o que tiveram nos braços. Ficaste petrificado, com o pensamento no dia em que tudo começou. Apesar de estares no dia em que acabou, nada deixava que esse dia te apoderasse a alma, pois tu querias era que tudo voltasse ao normal e que a tua "VIDA" voltasse.
Eu sei, também já estive nesse lado obscuro do tempo e vivia a desejar que nunca mais pudesse encontrá-lo, por muito que a vida ainda tivesse que o trazer e levar quando fosse preciso.
Todos cometemos erros, tropeçamos em pedras, ferimos os joelhos, arranhamos as mãos, mas no fim, saimos sempre magoados, com algumas marcas, que por vezes demoram a curar-se. O amor é igual. Todos amamos, muito ou pouco tempo, uns mais outros menos, mas no fim, mesmo que tudo acabe por "causa" de um, o outro sai sempre magoado. Nem que se pense que não.
Ou não?
Pois. Talvez só eu é que pense assim.
Talvez o facto de eu ter deixado o UNIVERSO para ir ter com um PLANETA não tenha sentido, porque a grandeza era maior do outro lado, mas nem sempre a maior quantidade é a maior felicidade, e foi isso que me enviou para outro lugar.
A saudade grita, mas o coração acalma-a. Ficará smpre na minha memória.
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís Vaz de Camões.
(o amor é apenas uma doença)

Sempre foi assim não é ?
Mas deixa lá, eu gosto de ti assim.
O pior é pensar que pode aconteçer mais alguma vez.
Surge sempre alguém que nos passa a mão nas costas e diz: "deixa lá, já sabes que eles são assim" ou "caga, depois fazes-lhe o mesmo". Sinceramente, tenho medo. Quando chegar a altura de fazer o mesmo e eu não conseguir. Se não o fizer é porque te amo de mais ou a mais do que aquilo que devia.
Não abdico de mais nada, acredita.
Talvez fosses o primeiro plano, mas acho que devo dar valor a mim.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

"Olha os namorados, primos e casados, foram á igreja (...)"

Sempre pensei que não iria voltar. Sempre acreditei que tinha perdido a maior parte da minha vida e a pessoa que fazia dela isso, mas como a minha mãe costuma dizer "o que é teu á tua mãe vem ter filha".
Sim, posso dizer que também soube esperar, e também soube conter-me e esconder o que ás vezes sentia quando via manifestos dos teus sentimentos, mas não por mim.
Lembro-me de sentir um aperto no coração e de dizer para mim "a culpa não foi tua, mas sim da vontade".
Tanto tu como eu, estávamos fartos de viver em função um do outro. As coisas começavam a ser insuportáveis e as discussões já eram ilimitadas. Acho que todo o tempo que acabou, até ao tempo de começar de novo foi bem aproveitado.
Não nego que fui na mesma feliz, porque fui, mas é diferente, viver á tanto tempo a teu lado, e de repente mudar de vida, como quem muda de roupa.
Agora, sei mais do que nunca, que o destino faz-nos tropeçar em pedras, cair e a seguir levantar, erguer a cabeça e dizer "eu vou conseguir". Se o pensamento não for positivo, é bastante difícil conseguir alcançar certos objectivos da vida.
Obrigado por estares do meu lado.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Foi mais ou menos há dois anos atrás -.-

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Só estou a seguir.

A vida dá voltas e voltas e nós andamos aos trambulhões na tombola como se fossemos uma peça de roupa dentro de uma máquina de lavar.
Acho que mesmo que não for a melhor opção vou conquistar alguma coisa, nem que seja somente em mim.
Para mim, significas mais do que o sol para a terra.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Deixa-te estar, fica comigo neste lugar. Deixa-me estar perto de ti, para me sentir segura e protegida, e nunca me abandones, eu preciso de ti!


Não vou negar que quando estás por perto eu viajo e volto ao meu corpo só quando me deixas ir embora por o mesmo caminho de regresso a casa.

“O que é que se passa (…)?” Ás vezes consegues fazer-me dizer que te odeio, mas é claro que isso é mentira. Só o digo para ver se consigo fazer parar o teu jeito de me tentar irritar.

Existem coisas que estão por dizer e tu ainda não as disseste. “(…) quando chegar o momento certo, tu saberás.” Esse tempo já se foi, e tu ainda não decidiste pôr as cartas na mesa para “acabar” o jogo.

O que me consegue sustentar agora é a tua presença. Mas não quero pensar que poderás ir embora e eu possa ficar de novo sem o teu jeito de me “amar”.
Antes: era. E depois deixou se ser.
Agora: é.
Ao que me refiro? Tu percebeste. Pensa um pouco. Deixa alguns minutos, fecha os olhos e pára no tempo e conta os anos, os dias, se quiser as horas também. Não percas muito tempo a contar os minutos e os segundos.
É só mais um, dos que quero passar (a teu lado).
Hoje é dia 11, and i l o v e y o u

quinta-feira, 30 de julho de 2009

d.esde 2006

quarta-feira, 22 de julho de 2009



No silêncio da noite fixei o olhar na estrela mais brilhante e lembrei.No decorrer do tempo, fazemos tantas escolhas que não devemos, vamos e somos levados por meras pessoas que conheçemos á relativamente pouco tempo e achamos as melhores. O passado é coberto pelo presente sem se dar conta e quando notamos, já só existe uma pequena lembrança, que nem sabemos se é pouco ou muito significativa.
Para uns é pouco, mas para mim é muito.
"o teu cabelo está grande". Já la vai á tanto tempo que as mudanças falaram por si.
(Acreditas que quando mais precisei de ti foi quando me deixaste no desespero? Sim. Eu precisava do teu calor, do teu amor; da tua maneira de ser, precisava que me fizesses VIVER; e tu, deixaste-me naquele cais, sozinha, como castigo de eu também te ter abandonado uns tempos antes, para te fazer ver que não estava ali sempre á tua espera.)
Não vou pedir mais do que aquilo que tenho agora.
"estás feliz?"
"muito, e tu?"
"também"
Voltar ao mesmo lugar, e sentir. "eu quero ficar contigo"
Quero ouvir-te dizer. Quero ver-te sorrir. Quero sentir a tua presença.
Existem coisas de que não conseguimos abdicar.

domingo, 12 de julho de 2009

Desespero.

Era tempo de te ver, de te reencontrar. Precisava ouvir a tua voz, precisava de te abraçar. O meu corpo estava carecido da tua presença e o meu desenvolvimento físico parece ter parado desde o dia em que te foste embora.
Via-me igual. Não notava quaisquer diferenças. Mais um sinal da tua falta.

Ao olhar-me no espelho via uma pessoa que nunca pensei ser: sentia-me anoréctica, pálida, sem forças, via os meus ossos bem salientados e sentia fome e sede. Sim, mais uma vez, desde que foste embora eu perdi sentidos, perdi TUDO. Via-me só com desejos. O desejo de te ver a agarrar-me pela mão e me teres tirado daquele inferno pavorento e de onde eu já não conseguia sair.
Os dias passavam, os vícios já não podiam ser sustentados, a bateria do meu telemóvel já estava no limite de descarregado e mais uma vez não tinhas dado sinal de vida. Era o nosso dia. Mais um dos 4 que te tinhas esquecido. Tinha jurado que não esperaria mais, que seria mais um e acabava tudo.
Esperei-te até á meia-noite no nosso lugar; aquele onde me tinhas levado a ver as estrelas e demonstrado o mundo da fantasia.
Eu perguntei-te o que se passava; não demostraste interesse em responder.
Aquele objecto estava gelado. Sentia-o a deslizar pelos meus braços levemente e sentia arrepios de cada vez que o vento soprava mais forte. Bateria fraca.

Tão rápido foi que me senti ainda mais fraca; lembro-me de ter entrado em contacto com o pavimento da rua em grande choque e de ver uma mancha vermelha no chão que envolvia os meus braços e a minha cabeça.
A última coisa que senti foi que alguém me segurou a mão e tentava perceber o que se passava. Por entre aquela escuridão consegui perceber que eras tu.

“Desculpa, eu amo-te”. Isto sim, foi a ultima coisa que ouvi.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Hoje
Triste é pensar que um dia te tive ao meu ouvido a dizer “eu amo-te” e hoje apenas me fazes sorrir com certas palavras.
A mágoa deixou de fazer parte daqueles certos pensamentos e das lembranças; a saudade foi curada pelas acções dos seres humanos e julgou-se que o eterno sentimento continuará pelo fio onde foi cortado da última vez.
“É esquisito”
Não venhas com histórias. Tu estiveste no mesmo lugar que eu, fizeste o mesmo que eu, pisaste o mesmo chão, respiraste o mesmo ar…
“Realmente é mesmo esquisito”
Eu armada em parva fui na onda da conversa.
Sabes porque se diz que é esquisito?
Isto é como um antes, e um depois.
“O tempo cura tudo”, mas a mim não me curou nada. A ferida ainda tem vestígios das letras cravadas com o teu nome, e parece que cada vez ficam mais profundas, se meio de desaparecerem. Um dia disseste “é para sempre” e eu fechei os olhos e continuei a sonhar; o facto é que se tratava da pura realidade, e eu quebrei a lengalenga.
O período de estar contigo expirou, e eu só tive tempo de me ver emaranhada nos teus lábios secos e de sentir o pouco prazer de te ter nos meus braços.
Chegou a altura de ir embora.
Até amanhã.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Se eu me recordo...
Ainda consigo... se continuar com o "sonho" ainda consigo sentir o teu odor a invadir as minhas fossas nasais e a inundar os meus sentidos. Fico com saudades daquilo.
Sei de cor mensagens, tenho os objectos, há lugares, existe algum sentimento.
Houve um dia em que passei por um lugar que estava marcado por nós.
Reparei que as iniciais que havíamos escrito naquela árvore estavam quase tapadas com a nova casca que tinha nascido. Fiquei triste. Senti uma pequena dor no meu peito, acho que queria fazer-me ver que o que passamos estava a desaparecer, e que com o tempo, ia ficar perdido no meio de tantas outras coisas.
Mas espera; Desapareceu?
Estava apenas a ser um bocado irónica acho. Durante tanto tempo, eu quis mentalizar-me de que era apenas uma fase, que iria passar á história, mas no entanto, não passou e ainda vive em mim, com um pouco de chama acesa.
- Lembras-te daquele lugar?
Lembraste quantas vezes falamos, fizemos juras, rimos, magoámos, reagimos, (...) naquele lugar?
Eu passo a vida a (re)lembrar. Eu não consigo evitar. Eu não consigo deixar de gostar de ti.
É muito para esquecer, e não tem sido permitido fazê-lo.
Eu quero parar, mas é (muito) impossível
.


terça-feira, 30 de junho de 2009

Surgiu.
Após alguns desmantelamentos, eu sabia.
A minha espera, do outro lado daquela porta, foi merecida. Posso ser chamada num próspero momento, quando isso for permitido.
Muita gente a tem aberto, mas eu continuei sempre lá, a espera de uma só.
Só tu vais conseguir com que eu deixe de olhar para o relógio e veja o tempo parado sem conseguir reagir aos acontecimentos.
Após este longo período de tempo, fico á espera que me leves.
Não respondas.
- Limita-te a agir

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Sei que esperavas mais de mim. Eu também esperava, sinceramente.
Deixei-me deslumbrar por palavras sentidas, por a felicidade que nos unia e pelo "bem-estar" que me trazias e deixavas a reinar como se fosses a pessoa mais importante á face da terra (eras e és).
Deixei que me amasses, deixei que o teu aroma penetrasse na minha pele, deixei que as tuas mãos percorressem o meu corpo e me deixassem domada pelo prazer daquele momento, deixei que me olhasses e dissesses que me amavas (...)
Eu penso nisto todos os dias, mas não sei porque é que aquele pensamento de não te conseguir amar (daquela maneira) está sempre permanente.
Contudo, eu tenho saudades tuas.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Muito...
Sabes quando os pensamentos te levam para lá do “infinito e mais além”?
Não compreendo porque sou levada ou me deixo levar por certas coisas que já não fazem mais sentido. Não entendo porque é que nos surgem memórias incomparáveis quando menos queremos que surjam.
Fico parada no tempo; relembro, sinto, (parece que) vejo… Fecho os olhos, faço um esforço para esquecer, mas continuo sem conseguir.
Só me pergunto porque é que os melhores momentos da nossa vida acabam depressa.
Porque é que não pude ficar naquele lugar, eternamente, contigo?
Deixei-te fugir, não foi?
Eu sei a resposta para isto. Por vezes não percebo porque te deixei ir embora, mas no fundo até sei o porquê que te levou a seguir em frente sem olhares mais para trás.
Agora, fico no mesmo lugar, sozinha.
Já não posso contar com a tua presença.
Um dia, tudo há-de acabar.
No infinito.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

  • J.A <3

    Sabes quando te ausentas do mundo que te rodeia, e te aconchegas em memórias, lembranças que te levam a deixar de sorrir, deixar de existir, coisas que te possuem de uma maneira triste e seca… Custa-me ver-te e decair; num instante estás a cativar-me com as tuas brincadeiras e parvoíces, mas noutro já estás completamente de rastos, apenas ficas mudo, com o olhar fixo num objecto, caminhas por ruas desertas sozinho, e ouves músicas que talvez descrevem parte do teu sofrimento, que nem sei se é isso (?) (…)
    Sabes quando te pergunto com aquele ar enfático: “o que é que tens?”, e tu me respondes com um negativo e simples, por vezes agressivo, “nada”? Cai-me tudo. Magoas-me com essa tua vivência de dor pessoal, sem expulsar os medos, os problemas cá para fora; sem os deixares ser levados pelo vento, sem deixares que alguém te ajude a pensar, te ajude a decidir, te dê um ombro amigo em que te possas deitar e adormecer.
    Cada um tem a sua maneira de agir, pensar, ser… “As vezes e melhor estar sozinhos do que ouvir 20 opiniões diferentes, pessoas que as vezes não sabem o que fazer a própria vida mas opinam das outras”, como disseste e eu apoio, mas é sempre bom termos alguém em quem confiar, em que nos apoiar.
    É estúpido para ti se leres isto, não irás perceber porque perdi tempo a escrever, mas por os amigos, aqueles que são a coisa mais importante para nós, fazemos tudo, damos tudo para os ver felizes, e eu sei, que tu és um amigo desses, que veio para ficar e que continuará a “meu lado”.
    Sabes também quando sorris? Quando dizes coisas estúpidas? Quando te enervas? Finges ficar chateado? Quando dás a descobrir partes de ti que não conhecia? Quando me mexes no cabelo? Quando me lambes a cara? Quando me dás beijinhos de “desculpa”? Quando ficas comigo até muito tarde na praia? Quando (…)?
    Lembra-te só de uma coisa, os amigos não são só para o divertimento, mas também para nos ajudar nos nossos problemas.
    J.A <3

quarta-feira, 17 de junho de 2009

The way you walk
The way you do
The way you breath
The way you play
The way you feel
The way you touch
The way you enter to my mind
I love you
The way you smile
The way you talk
The way you kiss
The way you love
The way you look
The way you walk
The way you enter to my mind
I want you

quarta-feira, 10 de junho de 2009


Apetece-me ir buscar-te, abraçar-te, pegar na tua mão, agarrá-la com força e levar-te por este mundo fora, na busca de uma realidade próxima a uma felicidade incondicional.
Deixas-me ser levada por tantos pensamentos e maneiras de expressar o que vamos sentindo ao passar dos dias, que por vezes dou por mim perdida em sonhos, que não sei se vão realizar-se.
Mas estou a negar porquê? Eu sei que contigo tudo pode ser afirmado positivamente, basta eu querer. Eu desejo. Sabes que sim. Tu desejas. Eu sei que sim.
Com o passar do tempo, vamos percebendo que existem pessoas que nos completam de maneiras indiscritiveis, e que nos fazem sonhar por mundos imaginários (TU).
Só existem espaços, sensações, movimentos, gerações (...) porque nós os fazemos, e contigo, tudo parece encaixar onde nunca encaixou, tudo cabe num certo lugar onde antes não sabia a forma que encontrar.
Se hoje eu sorriu é devido a ter-te comigo todos os dias.
Deixo-me ser levada por ti, deixo que te centres em mim como se eu fosse o teu mundo; ficamos os dois, como antes. Eu abraço-te, e espero que seja SEMPRE.