quarta-feira, 30 de setembro de 2009



Quando as palavras se soltaram pela noite dentro e formaram palavras (in)desejadas mas ao mesmo tempo adoráveis eu fiquei com a respiração suspensa por alguns minutos, até tu me puxares para a tona.
"então? que se passa?"
"estava a afundar-me"
"tu não vais afundar mais nenhuma vez, eu estarei aqui para sempre"
Há quem chegue quando estamos no meio do nada, a tentar nadar contra a corrente ou a ser levados por ela, que nos puxa para o fundo, quando não se sabe abraçar a água e flutuar sobre o prazer se a sentir.
"Prometes?"
"Prometo"
Como é que se pode amar alguém que esteve todos os dias ao nosso lado, e nós nem iamos dando conta?
É complicado explicar, mas eu amo-te (mais do que se imagina).

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