segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Neste istante

Ainda agora te deixei partir e já sinto saudade.
Voltei para dentro de casa e a cama ainda estava quente, o cobertor ainda estava na mesma posição, as paredes escorriam suor e o teu perfume ainda pairava algures nas almofadas caidas no chão.
Vi-me obrigada a deitar-me sobre aquele aglomerado de pertences teus revirando-me o meu mundo de uma alegria imensa que só tu me fazias sentir.
Em seguida relembrei as palavras da tal despedida.
Tu vais embora e eu fico sem jeito, a pensar como seria se não tivesses obrigatoriamente que partir e pudessemos ficar ali, juntos, numa infinidade de tempo.
A tal despedida? Até amanha, Amo-te.
Até amanhã, Amo-te, e quando chegares avisa.
Está bem.

Se eu podia viver sem isto?
Podia, mas não era a mesma coisa.

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