segunda-feira, 30 de março de 2009

- Conclusões certeirasSubi.
Subi aqueles desmedidos degraus tentando alcançar o tal patamar plano.
Consegui, apesar do meu ar desmazelado, frágil e um pouco inconsciente.
Caminhei em direcção ao fundo do varandim e foquei o olhar no horizonte longínquo. Fui levada a fechar os olhos e pude sentir a ventania da madrugada a tocar-me o rosto quente e cansado. Assim me mantive por alguns instantes.
Senti alguém a chocar com o meu corpo e senti um subtil beijo. Nem sequer olhei para ver quem era, pude logo perceber que eras tu, com o teu ar meigo e doce, a meu lado, no cenário perfeito.
Se fechar os olhos ainda consigo ser levada para o mesmo lugar, com o mesmo cenário, as mesmas cores, os mesmos sons, o ar gélido que pairava no ar…
O que não esqueço é o ar inconsciente que nos dominava e a maneira de como nos fazia sentir aquele lugar, àquelas horas… o tempo parou, e só nós sabíamos quem existia. Permanecíamos de olhos cerrados, e com uma certa fragilidade sentia a tua respiração indomável e lenta.

Depois disto achas que já não percebi? Eu já entendi o teu papel nesta peça. Nós somos os protagonistas, e continuamos a jogar.
Queres parar o jogo?
Que pena, é um jogo eterno
Amo-te, e só tu sabes


(eu sabia que não querias acabar o jogo)

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