domingo, 1 de março de 2009

TARA PERDIDA

Entramos naquela grande sala, mas pequena comparada com outras, como ele disse.
Fiquei maravilhada com aquele espaço, com a junção de várias cores que se dispersavam pelas paredes e pelo público… tudo naqueles espaço foi apreciado por mim com uma enorme atenção. Estava ansiosa que “começasse”. Não tardando a minha ansiedade, começou um acorde musical. Tentei perceber de onde vinha e achei a personagem que o tinha soltado. Começou. Começou a música, começou os pulos, os empurrões com nome de “moche” e os soltares de palavras que tendiam completar uma faixa de música.
Fiquei chocada. Era punk rock. Havia pessoas que se soltavam e se deixavam levar pelo som da batida, pela música. Era só empurrões por aqui e por ali. Era vivências puras de quem sente a música (?)
Eu estava a um canto “inferior” direito do palco, a abanar a cabecinha, a bater o pezinho, a dar pulos quando as guitarras tocavam mais agressivamente, e a cantar quando sabia a letra.
Reparei, que as pessoas a minha volta se vestiam de uma maneira que achei interessante. Vestiam-se com roupas justas ou largas (conforme), usavam camisolas a dizer “NÓS SOMOS TARA PERDIDA”, tinha piercings, cabelos enormes (…) predominavam o vermelho e o preto nos trajes e acessórios… Haviam pessoas com vários e diferentes gostos, e isso é que tinha sentido. A certa diferença é que marcava a diferença.
Foi o MELHOR.

Sem comentários:

Enviar um comentário